Tráfego ainda é lento na BR-262 após acidente com morte
Interdição na rodovia durou cerca de três horas. Segundo a PRF, a fila de carro no sentido terenos a Campo Grande chegou a cinco quilômetros
Após três horas de trabalho do Corpo de Bombeiros e Perícia para conseguir retirar o corpo do caminhoneiro que ficou preso nas ferragens, no acidente ocorrido no início da tarde de hoje, a BR-262, saída para Aquidauana, começa a ser liberada e o trânsito flui ainda devagar.
Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), no sentido Campo Grande a Terenos, o congestionamento chegou a três quilômetros, e no sentido contrário, a fila de veículos é de cinco quilômetros.
Mateus de Azevedo, 45 anos, conduzia o caminhão Mercedes 1313, quando o motorista do Astra, Marco Antônio Cipolla Carvalho, 49 anos, invadiu a pista e bateu de frente com o veículo.
O caminhoneiro morreu no local, pouco depois da batida. O passageiro do caminhão, Ramão Cunha Rolon, teve traumatismo craniano e foi encaminhado para a Santa Casa, em estado grave. Com a colisão, ele foi jogado para fora do veículo.
Antes de bater no Mercedes 1313, o carro que Marco Antônio conduzia pegou de raspão um caminhão guincho, conduzido por Joelson Marques, 48 anos, que não ficou ferido. Ele conta que quando viu, o carro já havia invadido a pista. “Joguei meu caminhão para o acostamento, daí ele bateu de frente com o outro caminhão”, conta Joelson.
O caminhoneiro Wellington Farias estava em uma carreta logo atrás de Mateus e viu todo o acidente. “O carro estava vindo de Campo Grande, invadiu a pista contrária, bateu no caminhão guincho e no Mercedes, que capotou na rodovia. Estava vindo outro carro, que se jogou no acostamento”, descreve.
De acordo com a psicóloga Alzira Audi, que chegou ao local em seguida do ocorrido e conversou com o motorista do carro, Marco Antônio teria dito ao bombeiro que ele havia bebido duas latas de cerveja.
O delegado Divino Furtado Mendonça, que estava no local, disse que uma equipe da Polícia Civil foi ao hospital conversar com Marco Antônio e ele se recusou a fazer o teste de bafômetro. Segundo os bombeiros, ele apresentava sinal de embriaguez.
Ainda de acordo com o delegado, o motorista do Astra irá responder por homicídio culposo, e caso for comprovado que ele ingeriu bebida alcoólica antes do acidente, o crime pode mudar para doloso, quando há intenção de matar, por ter assumido o risco ao dirigir embriagado.