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Trânsito matou menos em 2016, mas não faltam histórias de tragédias

Número de mortes caiu 18%, com 76 casos até o início deste mês, frente a 93 registrados em 2015

Viviane Oliveira | 27/12/2016 15:25
Três pessoas morreram afogadas no Rio Anhanduí (Foto: Marina Pacheco)
Três pessoas morreram afogadas no Rio Anhanduí (Foto: Marina Pacheco)

Infrações como alta velocidade, condutor bêbado e desrespeito à sinalização continuaram matando no trânsito em 2016. Até o começo deste mês, 76 pessoas perderam a vida nas ruas de Campo Grande, segundo o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar.

O número no entanto, representa queda de 18% em relação a 2015. No ano passado, foram 93 mortes. As principais vítimas do trânsito são homens e motociclistas com idades entre 18 e 30 anos.

No dia 24 de novembro, o motociclista Júlio César Ângelo, 21 anos, perdeu a vida após colidir a moto que conduzia contra ônibus do transporte público, por volta das 5h30, no cruzamento da Avenida Calógeras com a Rua 26 de Agosto, no Centro. Ele não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e furou o sinal vermelho.

Na tarde do dia 9 novembro, a idosa Cecília Paredes, 73 anos, morreu em acidente, na Avenida Guaicurus, esquina com a Rua Mariazinha Maraviesk, região do Bairro Campo Alto. A vítima estava no banco de trás de um veículo Honda City que, segundo testemunhas, invadiu a preferencial e colidiu contra um Gol. No total, cinco pessoas ficaram feridas. A mulher seguia com a família para o velório de um parente.

Também no mesmo mês, Juliano Rosa Xavier, 35 anos, Geiziléia de Moraes Afonso, 33 anos, e Margareth Delmonds, 43 anos, morreram afogados após o veículo Crossfox em que estavam cair no Rio Anhanduí.

O acidente ocorreu na madrugada do dia 13, na Avenida Ernesto Geisel, em frente ao Ginásio Guanandizão, no sentido Centro/Bairro. Garrafas de bebida alcoólica foram achadas pelos bombeiros dentro do veículo.

Viseira que Valdir usava no dia do acidente ficou enroscada no parafuso do caminhão (Foto: Arquivo)
Viseira que Valdir usava no dia do acidente ficou enroscada no parafuso do caminhão (Foto: Arquivo)

Em outubro, Ana Beatriz Vieira Silva, 18 anos, e Guilherme Pablo de Souza, 21 anos, morreram em acidente, na Avenida Manoel da Costa Lima com a Rua Jussara, no Bairro Guanandi. Guilherme seguia em uma motocicleta e tinha como passageira Ana Beatriz, quando perdeu o controle da direção, bateu no meio-fio e em uma placa de sinalização de pare, que partiu ao meio. Os dois morreram no local.

Também foi trágico e triste o acidente envolvendo Valdir Teotônio de Farias, 68 anos, no dia 28 de setembro, na Avenida Presidente Vargas, no Bairro Santo Amaro. Segundo testemunhas, Valdir seguia em uma motocicleta Honda Titan 125, quando tentou ultrapassar pela direita e acabou colidindo contra a traseira de um veículo de frutas, estacionado na via.

Ele teve a cabeça perfurada pelo parafuso que segurava a carroceria do caminhão. O motociclista foi socorrido em estado grave e morreu após ficar 13 dias internado na Santa Casa. 

No mesmo mês, Beatriz Barbosa Marim, 3 anos morreu na unidade de saúde. Ela foi atropelada por um carro, quando atravessava correndo a Rua Vas de Caminha, no Jardim Noroeste. O acidente ocorreu na manhã do dia 11 de setembro.

Carro que a idosa era passageira (Foto: Amanda Bogo)
Carro que a idosa era passageira (Foto: Amanda Bogo)

Em agosto, o cadeirante Vinícius Sátilo Oliveira Pereira foi preso acusado de matar no trânsito sob efeito de álcool. Ele ficou paraplégico em acidente de carro ocorrido há quatro anos. O rapaz matou atropelada uma mulher, no dia 26 de agosto, na Avenida das Bandeiras esquina com a Rua Ouro Branco, no Bairro Marcos Roberto. A vítima era moradora de rua.

Trabalhadora e cheia de vida, Zezuita Santana Braga, 54 anos, morreu em junho após ser atropelada por caminhonete, quando descia do ônibus na avenida Euler de Azevedo, próximo à UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), na região do bairro José Abrão.

Em abril, o filho de 21 anos do vereador Paulo Siufi (PMDB) morreu após colidir o carro que conduzia de frente com um caminhão, no km 477 da BR-163, próximo ao Posto Caravágio, em Campo Grande.

Paulo Siufi Filho foi arremessado para fora do veículo e morreu no local do acidente. Ele estava em alta velocidade na rodovia. Em todos os casos relatados na reportagem, os acidentes ocorreram por imprudência do condutor ou uma das partes envolvidas. 

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