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Capital

Viaturas dos bombeiros ficam retidas mais de 5h a espera de Batalhão de Trânsito

Caroline Maldonado | 01/06/2014 14:59
Carro bateu em outro veículo parado.
Carro bateu em outro veículo parado.

Na madrugada de hoje (01), duas viaturas do Corpo de Bombeiros ficaram mais de cinco horas paradas, sem poder atender qualquer outra ocorrência, esperando equipes do BPTran (Batalhão de Policiamento de Trânsito) após um acidente, no cruzamento das ruas Nove de Julho com a Estevão Alves Ribeiro.

Segundo militares que atenderam o caso, três viaturas do plantão da BPTran estavam nas Depacs (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) fazendo flagrantes e os bombeiros tiveram que aguardar das 2h até às 7h, para então repassarem a ocorrência aos responsáveis pelo policiamento de trânsito.

Para agravar a situação, as duas viaturas do Corpo de Bombeiros que permaneceram no local são as equipadas com desencarcerador, equipamento usado para retirar pessoas das ferragens. A maior reclamação é de que se outras ocorrências necessitassem desse recurso no momento, o socorro das vítimas ficaria prejudicado.

De acordo com o Coronel do Corpo de Bombeiros, Ociel Orti, em geral acontecem muitos casos como esse, que acabam prejudicando o trabalho dos bombeiros. Ele conta que enviou, recentemente, solicitação ao comandante geral da Polícia Militar para que a situação seja discutida e uma solução seja encontrada.

“Isso está sendo discutido e deve haver reunião com o comandante geral da Polícia Militar para resolver esse problema”, reforçou. Quanto as viaturas equipadas com desencarcerador, o coronel Ociel informou que há cinco delas atendendo a cidade, por isso não houve risco ao atendimento na madrugada deste domingo.

Em qualquer acidente, o Corpo de Bombeiros é obrigado a esperar a chegada de viatura do BPTran ou da Polícia Civil e Perícia Técnica para deixar o local. Os bombeiros devem permanecer para garantir a ordem no tráfego de veículos e a preservação do local, além de impedir que os pertences dos envolvidos no acidente sejam furtados. Como no caso dessa madrugada não houve morte, não foi necessária presença da perícia técnica.

O comandante da BPTran, tenente-coronel JonildoTheodoro, informou que o batalhão tem quatro viaturas e quatro motocicletas, que funcionam 24h. Portanto, ele não soube informar o motivo da demora para atender o acidente.

A informações oficial é de que apenas duas viaturas do Trânsito estavam nas Depacs, fazendo flagrantes e que outras duas atendiam ocorrências normalmente. Segundo a BPTran, quando um acidente não tem morte, o atendimento demora cerca de 40 minutos. Mas se tiver vítima fatal, é preciso de uma a duas horas, no máximo.

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