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Economia doméstica – O segredo do sucesso financeiro começa aqui!

Por Luzia Felix da Silva (*) | 17/10/2013 16:18

O tema quase sempre não tem tido a devida importância e cada vez mais os descuidos de algumas rotinas oneram as contas dando a impressão da redução financeira a cada mês. Como se sabe, há alguns bens necessários para a manutenção da vida moderna. Sim, trato de vida moderna, pois há bem pouco tempo muitos lugares não tinham luz, água tratada e esgoto em bairros da cidade.

Quem teve a oportunidade de passar por experiências de conviver a luz de velas e lamparinas ou, tendo que tirar água de poço puxando num balde com o auxílio de roldanas ou apenas numa corda, sabe bem do que estou falando. Esses avanços da modernidade trouxeram vários outros recursos aos quais nos adaptamos facilmente e até já não vemos alternativas de viver sem, tais como lâmpadas em cada cômodo, em cada canto da morada, do quintal, das ruas, avenidas e etc.

A água pode ser levada a vários lugares, colocar torneira onde for conveniente e mangueiras que facilitam a vida de qualquer um. Mas acredito que por ter esses recursos com tamanha facilidade o gasto é além do necessário.

Entristeço quanto passo e vejo uma mangueira jorrando água pela calçada quando pacientemente alguém toca o lixo com a vassoura, ou ainda, enquanto lava o carro à porta de casa. Imediatamente vem a minha mente uma afirmativa e indagações: Que Crime! Será que essa pessoa nunca ouviu falar do quanto “custa” para tratar essa água que está sendo desperdiçada? Ou será que ela não percebeu ainda quantas campanhas estão sendo feitas para que se utilize a água com consciência? Sigo a minha rotina ainda que essa atitude continue a remoer por horas a fio.

Igualmente o desperdício acontece com o consumo da energia. Algumas atitudes não têm sido muito diferentes da evidenciada sobre a água. Ouço muitas pessoas dizerem “não gosto de escuro! Na minha casa todas as lâmpadas ficam acesas”, outras afirmam que só passam roupas na hora de sair e em cima da cama. Às vezes bate a curiosidade e questiono: “quer dizer que se você sair três vezes por dia, vai aquecer o ferro em todas elas para passar uma ou duas peças de roupas?” E simplesmente a pessoa responde que “sim”.

Pois bem, essas atitudes acontecem diariamente em diversas famílias e empresas muito próximas a nós. Como se percebe há gastos desnecessários que acabam aumentando o consumo por falta de planejamento ou até mesmo atenção.

Foram evidenciados apenas dois itens de consumos domésticos que por certo, se utilizados com consciência, reduziriam o consumo e consequentemente o valor financeiro a ser pago no fim do mês. Sem contar que passando a roupa na cama, a espuma do colchão receberá um calor excessivo e perderá a durabilidade proposta, obrigando a pessoa a trocá-lo bem antes do que deveria o que por sua vez será mais um desembolso passível de ser evitado se utilizasse uma tábua ou mesa.

Ainda se deve alertar o uso do chuveiro que normalmente fica ligado enquanto a pessoa se ensaboa para depois efetuar o enxague do corpo. Quanto tempo dura esse banho? Quantos litros de água e quantos kilowatts de energia foram pelo ralo? Isso também representa cifras a mais a serem pagas como contas do mês, além do consumo desnecessário de recursos do meio ambiente. Por fim, termino parafraseando Walt Disney: “Tio Patinhas tornou-se milionário juntando moedas de um centavo”. A economia doméstica é o segredo para esticar o dinheiro durante todo o mês.

(*) Luzia Felix da Silva, coordenadora e professora do curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande

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