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Não deixe o dólar alto prejudicar seu bolso

Por Dora Ramos (*) | 12/01/2016 16:59

Todos os dias, nos deparamos com notícias sobre a operação do dólar, com quedas e, ultimamente, altas. Embora pareça assunto de economistas e algo distante do nosso cotidiano, o fato é que as oscilações da moeda afetam e muito a vida do brasileiro comum. Além de interferir na bolsa de valores e nas grandes empresas, a alta do dólar impacta diretamente na inflação e, consequentemente, provoca o aumento no preço dos produtos, sobretudo os importados e os que têm insumos comprados no exterior.

Os exemplos são os mais variados e vão desde os mais óbvios, como viagens internacionais, carros e roupas, até itens como pães e biscoitos, já que grande parte do trigo usado por aqui vem do exterior. Mas como o brasileiro pode se organizar para “sentir menos” o dólar beirando os R$ 4, diante de um cenário em que impostos e outras contas também tendem a subir?

A resposta a essa pergunta pode estar em uma única palavra: planejamento! É fato que os produtos afetados pelo dólar ficam mais caros, mas muitos deles são indispensáveis em nossa vida e não deixarão de estar em nossa casa. Pessoas com rendas fixas e com certo poder aquisitivo não vão deixar de consumir produtos agrícolas como o tomate, cujos preços tendem a subir por conta da importação de fertilizantes, ou carne, que deve ter menos oferta interna devido ao aumento da exportação, também ficando mais cara.

Com a alta do preço de produtos básicos, o ideal é dedicar uma parcela maior do orçamento às compras rotineiras no supermercado ou então abrir mão de outros itens menos fundamentais. Independentemente de altas ou baixas nos preços, outra medida imprescindível é a busca pelo mais barato, afinal todos nós já nos deparamos com a mesma coisa a valores muito diferentes em locais próximos. Outra dica útil é comprar no atacado, obviamente, quando os produtos puderem ser armazenados por mais tempo.

Faça os cálculos, anote detalhadamente todos os gastos e veja quanto as suas compras ficaram mais caras nos últimos meses ou até semanas. Dessa forma, será possível dimensionar os custos e evitar que os novos gastos atrapalhem o pagamento de contas, a reserva de dinheiro e as atividades de lazer.

(*) Dora Ramos é educadora financeira e diretora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial

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