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Neurose, neocolonialismo ou ETs?

Por Valfrido M. Chaves (*) | 14/05/2013 08:48

Os professores japoneses não precisam curvar-se ao imperador, assim como os padeiros de Viena podiam portar suas espadas frente a seu imperador, pois, certa feita, na madrugada, deram alarma quando uma invasão turca se iniciava sobre a cidade. Os professores, em reconhecimento por seu serviço em prol da sociedade japonesa, têm aquele privilégio.

No Brasil o prestígio e o salário do professor servem de termômetro para a importância que as elites burguesas e populares-sindicalistas, no poder, dão à educação do povo. Outro estamento social que é um dos esteios da Nação, mas é objeto de sistemática tentativa de desmoralização, é o fazendeiro, o produtor rural. O sucesso dessa campanha é tal que, em sua identificação, o homem do campo evita usar a expressão tradicional “fazendeiro”. Por falta de méritos não é que essa classe seja, perversamente, satanizada: de 72 para cá, se dobramos a área usada, nela triplicamos a produção.

Nossos celeiros estão abarrotados e portos atravancados, graças à irresponsabilidade governamental face às nossas carências de estradas e portos, das quais já resultaram prejuízos estimados em 4,5 bilhões. Coisa que não é nada para quem financia porto e verba secreta para Cuba.

O plantio direto e a entre-safra acabaram com a monocultura e transformaram os plantios em áreas fixadoras de Carbono. Entretanto, o ato de preparar o solo, antes denominada de “beneficiar a terra”, é chamada hoje, na mídia e universidades, como “devastar”, pois, não se planta no ar, mas sobre o solo limpo, após a retirada do Cerrado e Matas.

Surgiu a idolatria da árvore, a serviço de um eco-colonialismo, para entravar a produção alimentar brasileira. Muitos parecem pensar que o leite dá no saquinho. Seu poder é tal que, certa feita, disse o Zeca do PT, então governador: “se fossemos fazer hoje a estrada de ferro que corta o Pantanal até Corumbá, as Ongs não deixariam nem discutir o assunto.”

Belo Monte? Será para o Brasil do futuro o que hoje é Itaipú na atualidade e vejam as tentativas de entravá-la, coordenadas exatamente por aqueles empenhados na criação da “nação guarani” em nossas fronteiras, com expansão de aldeias às custas de propriedades legítimas e produtivas.

Sabe-se que três forças mobilizam a militância eco maledicente e indigenismo internacional: a ideológica, a geopolítica e a neurótica.

A ideológica busca fragilizar a segurança jurídica da propriedade privada que realizou nosso extraordinário avanço na produção alimentar; a geopolítica, de origem externa, que intenta entravar uma agricultura superior e com a qual não pode concorrer, mesmo subsidiada com um bilhão de dólares por dia; a neurótica, que inspira aqueles “inocentes”, empenhados em por na “mãe natureza” o cinto de castidade que, na infância, queriam vestir na mamãe, motivados pelo ciúme edípico, natural na infância, mas neurótico no adulto. Antes, queriam expulsar do quarto do casal, o pai.

Hoje, invadem propriedades produtivas e legítimas, manipulados por ideologia óbvia e interesses antinacionais, inclusive estabelecidos dentro do Estado brasileiro. A menos que a Funai , o MST , os financiadores dos aloprados, sejam ETs, sem nenhuma relação com o Governo Dilma e seu Partido político. Afinal, não somos o país da piada pronta?

(*) Valfrido M. Chaves é psicanalista.

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