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Cidades

Ex-chefe de licitações presta depoimento no Gaeco e nega participação em fraudes

Ex-servidor também vai insistir em pedido de responder processo em liberdade, segundo sua defesa

Por Lucia Morel e Geniffer Valeriano | 10/04/2024 16:27
Marcus Vinícius, de vermelho, entrando em camburão durante operação na quarta-feira da semana passada, 3 de abril. (Foto: Marcos Maluf)
Marcus Vinícius, de vermelho, entrando em camburão durante operação na quarta-feira da semana passada, 3 de abril. (Foto: Marcos Maluf)

Ex-chefe do setor de licitações de Sidrolândia, Marcus Vinícius Rossentini Andrade Costa, prestou depoimento hoje no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Ele foi um dos oito presos na terceira fase da Operação Tromper, na semana passada. O ex-servidor nega participação no esquema de fraudes e vai insistir no pedido de responder o processo em liberdade, segundo o advogado dele, Marcos Ivan.

“Não existe nada contra o Marcus. Na realidade, estão usando a função dele como pilar pra que se avance nas investigações. Porque, até então, a defesa não conseguiu visualizar nada ainda que possa comprometer Marcus Vinícius em relação a qualquer ação, fora dos parâmetros normais de licitação, de compra, seja lá o que for”, disse o defensor ao sair da audiência nesta tarde.

Pelo caderno investigativo do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), o ex-chefe de licitação abriu mão de cobrar procuração autenticada durante um certame que a suposta organização criminosa venceu, garantindo que “não houvesse qualquer obstáculo à vitória da empresa licitante”, que na ocasião foi a JL Serviços Empresariais. “Houve até o deslocamento dele ao local do pregão para auxiliar no provável direcionamento do certame”, relata a investigação.

Conforme o advogado, seu cliente disse durante o interrogatório que “não tem envolvimento nenhum com documentações de compra, de venda e análise de licitações. Ele simplesmente analisa as notas e elas já chegam com determinação das secretarias para serem pagas ou não. Não é posicionamento dele negociar, comprar, vender, acertar, ajustar para determinada empresa dentro do termo licitatório”, discorreu.

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