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Cidades

André diz que não vai aceitar "expropriação" de terras

Redação | 29/06/2009 10:04

O governador André Puccinelli afirmou, nesta segunda-feira, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, que não vai aceitar a desapropriação de terras por conta dos estudos antropológicos em Mato Grosso do Sul.

Esta foi uma das poucas vezes que ele falou sobre o assunto desde que voltou de Brasília (DF), onde teve uma reunião no Ministério da Justiça, na terça-feira (23).

"O que tem Mato Grosso do Sul de diferente de Roraima. Lembra da Raposa Serra do Sol? Lá era grilo. Aqui a União titulou os caras (sic) e o Estado validou as terras", afirmou. "Não admito expropriação. Acham que moraram índios, então desapropriem e paguem", acrescentou.

Puccinelli disse ainda que o Governo Federal tem intenção de destinar área proporcionalmente maior aos índios do que a que é destinada à agricultura familiar.

No entendimento dele, isso não é justificável. "Por que a agricultura tem 4 hectares e eles vão ter 10 hectares? Ora, é tudo igual. Depois vai dar para quem não tem aptidão da terra, como o cara faz?", disse.

Segundo o governador, ele foi convidado a ir ao Ministério da Justiça para apresentar propostas para o processo de demarcação de terras em Mato Grosso do Sul. Ele afirmou que quer que oito entidades participem da discussão, incluindo Assomasul (que congrega os 78 prefeitos de Mato Grosso do Sul) e Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária).

Mais uma vez, Puccinelli disse que o governo do Estado tem ajudado os índios em Mato Grosso do Sul sem nenhuma ajuda da Funai (Fundação Nacional do Índio). Segundo ele, o governo tem dado aos índios bolsa alimentação, vale universidade, patrulha mecanizada, óleo, insumos, escolas e casas.

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