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Cidades

Após 2 anos da morte de tatuador, defesa quer diligência

Redação | 30/07/2010 11:52

Depois de dois anos tramitando na justiça, o processo pela morte do tatuador Luciano Estevão dos Santos, o Johnny, continua sem desfecho.

No mês passado, o processo entrou em fase de alegações finais da defesa e MPE (Ministério Público Estadual), para que o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete, decida se manda os acusados Miguel Bacargi Filho e Celino Antônio Cabral a júri popular.

Contudo, a defesa do empresário Miguel Bacargi Filho recorreu ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para que sejam realizadas novas diligências, como busca de sistemas de filmagens de agências de Correios, juntadas de cópias de contratos de linhas telefônicas e ofício à Secretaria de Justiça e Segurança Pública.

Consideradas "hollywodianas" pelo então juiz do caso, o atual desembargador Júlio Roberto Siqueira, as diligências foram negadas por Garcete. De acordo com o advogado Valdir Custódio, que atua na defesa de Miguel, as diligências poderão provar que o réu não tem ligação com o crime.

O advogado entrou com pedido de habeas corpus. "Para garantir o direito à ampla defesa", afirma. O tribunal negou liminar, mas agora vai analisar o mérito do pedido que poderá resultar em novas diligências.

Em ofício encaminhado ao TJ, o juiz Carlos Alberto Garcete informa que foram realizadas mais seis audiências após o primeiro indeferimento das diligências e a defesa nada requereu.

Miguel Bacargi Filho é acusado de ser o mandante do crime, que teve o policial Celino Antônio Cabral como intermediário. O autor dos disparos contra o tatuador não foi identificado.

O assassinato ocorreu no dia 25 de março de 2008, no estúdio do tatuador, localizado no cruzamento das ruas Pedro Celestino e Barão do Melgaço. Os dois respondem por homicídio qualificado com recurso que impossibilitou defesa da vítima e motivo torpe.

Bacargi Filho teria mandado matar Johnny após ter descoberto que o tatuador tinha um relacionamento extraconjugal com a esposa dele, Natashi Vilhalva Gomes Bacargi. A mulher nega o romance e o empresário, o crime. Miguel e Celino foram presos em setembro de 2008, mas soltos dias depois.

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