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Cidades

Após 3 anos da inauguração, museu inicia visitas na 3ª

Redação | 21/08/2009 16:30

Inaugurado em dezembro de 2006, o Museu das Culturas Dom Bosco, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, promete abrir 'oficialmente' à visitação pública na próxima terça-feira (25), no período de comemoração pelo aniversário da cidade.

A expectativa da Missão Salesiana e dos idealizadores do projeto, o mais tradicional de MS, é que ele consiga reconhecimento internacional pela maneira planejada de expor as peças, e ainda agregue valor à cidade.

Apesar do acervo de 40 mil peças, apenas três exposições estarão disponíveis para visitação. Dos 1.000 m² previstos para visitação, só 480 m² estão prontos. A outra parte do prédio, ainda está em construção, sem previsão de término.

Nas exposições prontas, o público poderá conhecer a cultura dos povos indígenas Xavante e Bororo, de MS; Carajá, de Mato Grosso e de 22 etnias que vivem ao longo do rio Uaupés, afluente do Rio Negro, na Amazônia.

Emperrado - Com investimento de R$ 10 milhões de reais, segundo os responsáveis, o museu iniciou atividades logo depois de inaugurado, mas interrompeu a visitação três meses depois.

Nos 50 anos de funcionamento, o museu já recebeu mais de 1,5 milhão de visitantes. Entretanto, nos últimos três anos as portas foram 'fechadas' ao público geral e atenderam apenas projetos específicos.

Agora, mesmo com as portas oficialmente abertas, ainda não terá acesso a todo o acervo, pois o prédio que deve abrigar as 'Ciências Naturais', com os animais empalhados que costumam despertar a curiosidade dos visitantes, ainda não estarão expostos. Na segunda-feira (24) haverá solenidade de abertura da visitação, mas apenas para convidados.

Riqueza - O acervo de 40 mil peças está sob os cuidados de uma equipe de 12 pessoas. "Não existe museu com esse grau de modernidade na América Latina", garante a diretora, Aivone Carvalho.

Aliado às peças, todas com pelo menos 70 anos, a disposição dos elementos é o diferencial do museu.

Idealizador do espaço, o italiano Massimo Chiappetta explica que a organização das peças foi feita com base em muito estudo e certa influência do Museo Delle Culture Del Mondo Castello, em Genova, na Itália. Mas Chiappetta garante que a versão campo-grandense possui uma linguagem cultural muito mais trabalhada, possibilitada pelo espaço do prédio.

O percurso do museu não é definido, e a intenção é que os visiatantes possam 'interagir' com as histórias e culturas representadas. Além de peças de artesanato e da cultura indígena, estarão disponíveis projeções com imagens atualizadas da rotina de comunidades do Estado.

O banco de dados do museu também estará à disposição dos visitantes, com intranet na entrada da sala de exposições e telas touch screem.

Serviço - O horário para visitação é das 8h às 18h, de terça a sexta-feira. Aos sábados, domingos e feriados, o horário é das 9h às 19h. A entrada custa R$ 10,00. Estudantes,idosos, e quem comprovar residência em Campo Grande têm direito à meia-entrada, de R$ 5,00.

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