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Cidades

Atropelamento reflete problema no trânsito do Centro

Redação | 04/06/2010 13:35

Após o atropelamento do pedestre Antônio Luiz Riscaldi Oviedo, de 28 anos, ocorrido às 12h15 de hoje na avenida Afonso Pena, quase esquina com a rua 14 de Julho, no Centro de Campo Grande, motoristas e comerciantes reclamam do hábito da população em atravessar fora da faixa de pedestres, entre os veículos.

As críticas são feitas apesar de o Código de Trânsito Brasileiro permitir que o pedestre atravesse fora da faixa de segurança caso ela esteja a mais de 50m de distância, como ocorreu no acidente de hoje. Além disso, independente do pedestre infringir alguma norma, ele deve ser priorizado no trânsito.

Contudo, apesar de permitido, o procedimento não deixa de ser arriscado para quem está a pé.

"Ele atravessou entre os carros. Eu estava devagar, mas ele entrou correndo e não deu tempo nem de frear", justifica o piloto de avião de 25 anos que prefere não ser identificado. Ele conduzia o Honda Civic, de placas HTJ-2101, que atropelou Oviedo.

A vítima trabalhava em uma fazenda e estava na Capital com um amigo para fazer compras. Ele foi atropelado a cerca de 100 metros de distância da faixa de pedestres.

Na frente do Civic é possível ver o impacto da colisão. A lateral esquerda do veículo ficou amassada, e o vidro do painel quebrado.

De acordo com o motorista, ele atravessou do canteiro central da Afonso Pena para o lado direito da avenida, no sentido centro-shopping. As duas faixas da esquerda estavam paradas, por conta do sinal fechado, mas na direita não havia veículos e era por essa que o Civic passava. "Não tem como a gente ver", reclama o motorista.

Outros comerciantes próximos do local do acidente confirmam que a vítima passou "entre os carros". Enquanto a equipe do Campo Grande News estava no local, vários pedestres repetiram o procedimento arriscado de atravessar em meio aos veículos.

"Isso aí acontece demais, idoso, adolescente, sempre tem gente atravessando fora da faixa", confirma o empresário Alessandro Pereira dos Santos, de 35 anos. Ele conta que logo após ouvir o barulho do acidente, ocorrido quase em frente a uma de suas lojas, saiu e chegou a ver o pedestre subir cerca de 4m depois de colidir com o carro.

"Quando caiu, ele já estava sangrando pela boca, ouvido e nariz", detalha. Segundo informado Santa Casa, para onde o pedestre foi levado após o acidente, ele permanece na emergência, entubado e em estado grave.

A Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito) esteve no local e o veículo, que possui seguro, foi removido pelo proprietário com um guincho.

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