Bolsas de estudo não foram suspensas por liminar
Diferente do que foi informado a princípio, a liminar concedida pela Justiça em atendimento à ação do MPE (Ministério Público Estadual), foi no sentido de realizar um novo processo seletivo e não para suspender as bolsas de estudos concedidas pela prefeitura de Sidrolândia aos acadêmicos.
A suspensão partiu da prefeitura de Sidrolândia, até que a questão se resolva. Após investigações o MPE entrou com ação contra a prefeitura, diante de constatação de irregularidades na concessão do benefício.
Foi citado caso de aluno com renda superior a R$ 4 mil que recebia a bolsa. O prefeito da cidade, Daltro Fiúza, alegou que trata-se de caso isolado e que o aluno, quando foi contemplado, não tinha essa renda.
"Espera o Ministério Público que, assim, seja dirimida eventual celeuma informativa em torno da questão, bem como, ante a publicidade do caso, todos os cidadãos interessados possam pleitear de maneira igualitária tão importante benefício legal, porquanto deverá o Executivo anunciar a toda a população - e não apenas aos que já eram beneficiados -, a abertura de novo processo de avaliação para concessão de Bolsa Universitária: repita-se, deverá haver abertura de oportunidade de Bolsa a toda a população, sob nova e correta avaliação", informa nota do MPE.
Ontem cerca de 200 alunos foram à Câmara dos Vereadores em Sidrolândia pedir o restabelecimento das bolsas. Os vereadores aprovaram indicativo pedindo mais prazo para recadastramento dos beneficiários e imediato restabelecimento das bolsas aos 649 acadêmicos.