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Cidades

Candidatos reclamam de desorganização em concurso do TJ

Redação | 21/09/2009 10:47

Depois de ameaçado de suspensão, o 5º concurso público do Tribunal de Justiça, realizado ontem em Campo Grande e outros onze municípios do Estado, gera reclamação de candidatos que apontam falhas no dia das provas.

Um candidato, que concorre ao cargo de Desenvolvimento de Sistemas, afirma ter recebido o caderno de provas com questões específicas para o cargo de Administração de Banco de Dados.

Ele conta que ao perceber o erro, os candidatos informaram ao fiscal da sala que solicitou a substituição dos cadernos. Segundo o candidato, o novo caderno foi impresso após o episódio e não estava lacrado como o recomendado.

"Por 15 minutos, muita conversa na sala de aula, até a orientação de que deveríamos fazer a prova de Língua Portuguesa e Direito, enquanto providenciava o caderno com questões específicas ao cargo. Quem garante que a prova será a mesma?! Quem garante que a sequência de respostas é a mesma?!", questiona.

Outro candidato que concorreu ao cargo de Psicólogo afirma que as questões da prova não seguiam o conteúdo programático do edital.

Nas provas aplicadas aos cargos de Analista Judiciário, área meio, destinadas aos candidatos com curso superior em diversas áreas, havia questão com duplicidade de alternativa, alegam concorrentes que não se identificam por medo de retaliação.

O secretario executivo da Fadems (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Educação de Mato Grosso do Sul), Claudemir Publio, confirma o erro na entrega dos cadernos aos candidatos de cargos de informática, mas garante que os novos cadernos foram entregues lacrados.

Segundo ele, o erro ocorreu na fixação das capas dos cadernos. Apesar de reconhecer a falha, Publio não acredita que o equívoco comprometa a conclusão do concurso.

Quanto aos erros de questões e matérias não informadas no edital, ele lembra que há um prazo de 48 horas para que os candidatos recorram junto à instituição.

O concurso teve o pedido de suspensão impetrado pela OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) e o MPE (Ministério Público Estadual), por não ter respeitado a determinação legal para a reserva de vagas para portadores de deficiência.

O recurso julgado pelo juiz da 2ª Vara Federal de Campo Grande, Ronaldo José da Silva, foi negado. Segundo o presidente da OAB Fabio Trad, hoje ele deve ser reunir com um representante do MP para decidir se ingressam com recurso contra a decisão do magistrado.

Dos 28,8 mil inscritos, quase 1.5 mil faltaram.

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