Capital tem maior aumento de aleitamento materno do País
Campo Grande registrou a maior taxa de crescimento no índice de crianças menores de quatro meses com aleitamento materno exclusivo do País nos últimos nove anos, entre 1999 e 2008, segundo a II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitas Brasileiras e no Distrito Federal, divulgada hoje, quando começa a Semana Mundial de Amamentação.
Conforme o Ministério da Saúde, o percentual de bebês com até quatro meses com aleitamento materno exclusivo oscilou 34,1 pontos percentuais na Capital, de 27,9% para 62%. O crescimento foi o dobro da média nacional, de 15,7 pontos percentuais, de 35,5% para 51,2%.
Mais tempo - O levantamento constatou aumento de 28% na média de dias de amamentação em Campo Grande, de 315 para 405,96 dias. Isto significa que as mães estão passaram a amamentar os filhos por mais três meses no Estado.
Além de ser superior à média nacional, de 342 dias, o tempo da Capital sul-mato-grossense está em 6º lugar no País, atrás de São Luiz (480), Teresina (456,53), Belém (445,1), Porto Velho (434,62) e BoaVista (418,84).
Apesar da licença maternidade ainda ser de quatro meses (a pesquisa se refere a 2008), as crianças campo-grandenses estão sendo amamentadas por 13 meses e cinco dias. Desde do final do ano passado, lei federal permite a licença de seis meses. A medida foi adotada por cerca de 15 prefeituras e alguns órgãos públicos, como o Tribunal de Justiça.
O governador André Puccinelli (PMDB) já anunciou ser contra a ampliação do prazo da licença maternidade, proposta pelo deputado estadual Pedro Kemp (PT). Servidoras públicas estaduais estão ganhando o direito na Justiça.
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