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Capital

“Não paternalista”, programa será referência para modelo nacional, diz Azambuja

Aline dos Santos e Leonardo Rocha | 23/02/2017 11:26
Programa social inaugurou unidade hoje no Jardim Noroeste. (Foto: Marcos Ermínio)
Programa social inaugurou unidade hoje no Jardim Noroeste. (Foto: Marcos Ermínio)
Azambuja (centro) diz que programa oferece oportunidade de aprendizado. (Foto: Marcos Ermínio)
Azambuja (centro) diz que programa oferece oportunidade de aprendizado. (Foto: Marcos Ermínio)

O programa Rede Solidária, que inaugurou a segunda unidade hoje (dia 23) em Campo Grande, pode servir de referência para o Ministério do Desenvolvimento Social.

“O ministério já marcou agenda para vir ao Estado conversar. Querem detalhes e informações sobre o projeto para criar um modelo a nível federal”, afirma o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Durante inauguração da unidade no Jardim Noroeste, ele destacou que o diferencial é que a iniciativa não é paternalista. “E sim um programa social que oferece oportunidade de aprender e vir a aumentar a renda. Tem esporte, cultura, lazer, mas existe a qualificação profissional para que tantos jovens como os integrantes da comunidade tenham oportunidade de emprego melhor”, afirma Azambuja.

Ainda de acordo com o governador, as reformas para cortar gastos permitem que o Estado possa investir em programas sociais e saúde, como a nova etapa da Caravana de Saúde e entrega do Hospital do Trauma.

“Quando o jovem sair da escola, vai ter um lugar de abrigo, onde existem políticas públicas que vão tirá-lo do caminho das drogas, prostituição infantil e criminalidade”, diz o governador.

Inaugurada hoje, a unidade “Iria Leite Vieira” teve investimento de R$ 400 mil e capacidade 3.500 atendimentos por mês. O bairro, na saída para Três Lagoas, foi escolhido devido ao alto índice de violência, baixa renda e famílias em situação de risco social. A região tem 13 mil moradores.

“Desde a primeira edição, o Rede Solidária teve preocupação em fazer parcerias com a iniciativa privada, principalmente o Sistema S, com cursos de qualificação profissional. O governo tem que escolher as prioridades para gastar dinheiro, saúde, segurança e assistência social para fazer a diferença na vida das pessoas”, diz a vice-governadora Rose Modesto (PSDB), que começou o projeto quando esteve no comando da Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho).

De acordo com ela, a intenção é expandir o projeto para outras regiões da Capital e, posteriormente, para municípios do interior. Com 7,2 mil metros quadrados, sendo 2.338 metros quadrados de área construída, a expectativa é atender entre 800 e 1.200 famílias no Jardim Noroeste. O projeto oferece reforço escolar, cultura, esporte, palestras sobre saúde e prevenção e cursos de qualificação profissional.

Quem quiser participar das atividades pode ir ao local ou entrar em contato por meio do telefone (67) 3344-0870. A unidade fica localizada rua da Conquista, 649, Jardim Noroeste. Na Capital, a primeira unidade do programa funciona no bairro Dom Antônio Barbosa.

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