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Capital

A cidade de 119 anos aos olhos de quem faz a vida por aqui

Bruna Kaspary | 26/08/2018 08:37
A cidade de 119 anos aos olhos de quem faz a vida por aqui

A cidade onde a gente vive, por escolha, destino ou circunstância, é um "ser vivo". Cheia de nuances, quase como uma pessoa, que tem seu lado bom, seus defeitos, e que a gente quer ver melhorar, mesmo quando reclama dela.

Todo mundo tem seus aspectos preferidos, para o bem e para o mal e é isso que a enquete abaixo traz neste 26 de Agosto, data da chegada de Campo Grande aos 119 anos.

 

Gabriely Nunes, 18 - Autônoma (Foto: Saul Schramm)
Gabriely Nunes, 18 - Autônoma (Foto: Saul Schramm)

 

“O pior é o transporte público e a violência. O melhor é que tem bastante árvore, fauna, bastante pontos turísticos, quando vem alguém de fora para cá a gente tem bastante lugar para levar, principalmente locais com natureza.”

Anahi Catuver, 75 - autônoma (Foto: Saul Schramm)
Anahi Catuver, 75 - autônoma (Foto: Saul Schramm)

 

“O melhor para mim é a limpeza, que a cidade fica mais bonita, mas o pior é a sujeira, tem muita gente que faz bagunça, a cidade anda muito suja.”

Adriane Neves Alvarenga, 27 anos – operadora de telemarketing (Foto: Saul Schramm)
Adriane Neves Alvarenga, 27 anos – operadora de telemarketing (Foto: Saul Schramm)

 

“Eu acho que o pior é a saúde, sempre falta médico nos postos. O melhor é o lazer, o Parque das Nações é um lugar ótimo.”

Flávio Augusto Sales Molina, 34 – auxiliar de vendas  (Foto: Saul Schramm)
Flávio Augusto Sales Molina, 34 – auxiliar de vendas (Foto: Saul Schramm)

 

O pior são os ônibus, são poucos carros e muita gente usando, às vezes a gente tem que sair uma hora antes. O melhor é a manutenção da cidade, tampando os buracos, arrumando a cidade.”

Cláudio Borges , 52 - autônomo (Foto: Saul Schramm)
Cláudio Borges , 52 - autônomo (Foto: Saul Schramm)

 

A questão de lazer aqui não tem, tem que partir para uma chacrinha, ir para fora para passar um tempo com a família. A questão de segurança também é bem ruim. Mas, no geral, o pessoal é simpático.”

Lohaine Lopes, 19 – estudante (Foto: Saul Schramm)
Lohaine Lopes, 19 – estudante (Foto: Saul Schramm)

 

“De melhor são pontos turísticos e eventos, agora, de pior é a falta de segurança nesses pontos mesmos, que são abandonados e não têm iluminação.”

Quenamarques da Silva Ramos, 69 – militar da reserva (Foto: Saul Schramm)
Quenamarques da Silva Ramos, 69 – militar da reserva (Foto: Saul Schramm)

 

“Fazendo comparação com o que a gente vê na TV sobre violência, a gente vê que Campo Grande não é tão ruim assim. Acredito que no aspecto de segurança a gente tem uma nota muito boa. Em relação à assistência à alguns bairros, como o Nova Campo Grande, onde eu moro, onde a rua principal ainda não é asfaltada, eu acho que é muito precário, que precisa de mais investimento nisso."

Jonas Dutra – 52, mototaxista (Foto: Saul Schramm)
Jonas Dutra – 52, mototaxista (Foto: Saul Schramm)

 

“Campo Grande já está parecendo cidade de interior para aposentado, porque não tem muitas coisas para fazer. Só estão fazendo elefantes brancos, Mas em relação à fiscalização, por exemplo, é bem rígido, o que é bom, e mesmo assim tem gente que abusa.”

Edilene Curado, 46 - Técnica em Enfermagem (Henrique Kawaminami)
Edilene Curado, 46 - Técnica em Enfermagem (Henrique Kawaminami)

 

“Transporte público aqui tá ruim porque demora muito e a segurança no geral também deixa a desejar. De bom são os shoppings que a gente tem, acho que porque lá a gente se dsente mais seguro lá dentro.”

Valdir Rodrigues da Silva, 48 - empresário (Henrique Kawaminami)
Valdir Rodrigues da Silva, 48 - empresário (Henrique Kawaminami)

 

“A infraestrutura deixa muito a desejar, principalmente o asfalto e esgoto nas Vilas, que muitos lugares ainda não têm. De melhor é os campo-grandenses, o pessoal aqui ainda é muito calmo, todo mundo muito bom e isso é por causa do ambiente da cidade, que ainda parece de interior.”

Willian Oliveira, 24 – vendedor (Henrique Kawaminami)
Willian Oliveira, 24 – vendedor (Henrique Kawaminami)

 

“Temos três shoppings para ir, três cinemas, tem bastante lugar para ir, lazer não falta. Mas tem muita violência, o trânsito não ajuda, nem todo mundo tem facilidade de se locomover aqui, as ruas são estreitas e o pessoal no volante não é muito educado”

Augusto Fontoura da Motta, 36 – enfermeiro (Henrique Kawaminami)
Augusto Fontoura da Motta, 36 – enfermeiro (Henrique Kawaminami)

 

“É uma Capital, mas ainda tem as facilidades do interior, tudo muito perto, tudo muito fácil e rápido para chegar. Mas ainda tem muito para melhorar na infraestrutura, principalmente nas ruas. As avenidas estão muito bem preservadas, mas as outras, paralelas e transversais, estão bem precárias e têm muitos buracos”

Bruna Denardi, 19 – vendedora (Henrique Kawaminami)
Bruna Denardi, 19 – vendedora (Henrique Kawaminami)

 

“De pior é a falta de educação do povo, é todo mundo muito mal-educado. De melhor são os barzinhos e as comidas, gosto das festas daqui também, as raves são boas.”

Matheus Araújo, 21 – vendedor  (Henrique Kawaminami)
Matheus Araújo, 21 – vendedor (Henrique Kawaminami)

 

“De melhor que tem aqui é o Parque das Nações, o lazer aqui é muito bom. De pior é a bagunça, os funks, lá mesmo, se o pessoal vai tomar um tereré lá de noite, não dá, principalmente se vai família. Os altos da Afonso Pena não é legal para quem quer passear em paz.”

Marilena Záccaro, 76 – professora aposentada (Henrique Kawaminami)
Marilena Záccaro, 76 – professora aposentada (Henrique Kawaminami)

 

“De ruim demais acho que não tem nada, a não ser esse trânsito agora por causa da reforma das ruas. De melhor é que, apesar de ser uma Capital, ainda é uma cidade muito pacata, sem muito movimento e assaltos. Eu sou paulista e prefiro mil vezes morar em Campo Grande”.

Geisiane da Silva, 28 – caixa de lotérica (Henrique Kawaminami)
Geisiane da Silva, 28 – caixa de lotérica (Henrique Kawaminami)

 

“A saúde está precária, você vai no posto de saúde e não tem nada, não tem remédio, às vezes nem médico tem. Mas tem lugar para sair, os shoppings são bons, a Orla Morena também é muito boa, principalmente para você ir no fim de semana ficar com a família.”

José Irani Fernandes, 56 - funcionário público (Henrique Kawaminami)
José Irani Fernandes, 56 - funcionário público (Henrique Kawaminami)

 

"Eu acho que o que ainda tem de bom é a mobilidade urbana, principalmente no centro da cidade, por causa de um planejamento antigo que a cidade teve. Agora, existem muitos vazios urbanos que poderiam ser utilizados, o que seria melhor do que expandir o perímetro urbano da cidade, sem contar a falta de acessibilidade, isso em todo lugar, quem tem uma dificuldade locomotiva tem mais problema ainda.”

Christina Manvailer, 55 – arquiteta (Henrique Kawaminami)
Christina Manvailer, 55 – arquiteta (Henrique Kawaminami)

 

“O que eu acho que precisa melhorar são os espaços verdes, temos o Parque das Nações, que é um exemplo que deveria ir para os bairros também. Precisamos de mais praças, de mais locais para o pessoal se reunir. Na questão da infraestrutura, principalmente das ruas da cidade, eu também acho boa, mesmo ficando mais restrita ao centro.”

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