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Capital

Adolescentes enganadas em viagem chegam à Capital e são ouvidas

Guilherme Henri | 02/12/2016 09:57
Mãe de uma das adolescentes em delegacia (Foto: Luana Rodrigues)
Mãe de uma das adolescentes em delegacia (Foto: Luana Rodrigues)

As adolescentes de 16 e 17 anos que fugiram de casa para viajar até o Rio de Janeiro, mas acabaram em uma casa de prostituição chegaram a Campo Grande na manhã desta sexta-feira (2). Elas foram recebidas pela investigadora Maria Campos e foram levadas direto para a Depca (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente) onde são ouvidas.

Elas fugiram de casa no dia 24 de novembro, pois foram convidadas a viajar ao litoral carioca por uma jovem de 22 anos, identificada até o momento como Aline. A polícia agora apura se a jovem faz parte de uma rede de exploração sexual.

De acordo com o delegado que investiga o caso, Paulo Sérgio Lauretto, as meninas são ouvidas pelo setor psicossocial da Depca e só a partir do depoimento delas é que a polícia irá traçar quais serão as ações que serão tomadas. “Tudo que temos até o momento são dois boletins de ocorrência de abandono do convívio familiar. Não sabemos se há ou não de fato uma rede de exploração sexual. Iremos analisar o depoimento das meninas”, revela o delegado.

Emoção – Segundo a investigadora da 5ª DP (Delegacia de Polícia) Maria Campos, especializada em desaparecimentos, as meninas choravam muito quando chegaram na rodoviária de Campo Grande e foram recebidas não só pela polícia, mas também por suas famílias. “Encerramos nossa parte da investigação e passamos o caso a Depca. No período em que estavam desaparecidas oferecemos todo apoio as famílias”, completa.

investigadora especializada em desaparecimentos, Maria Campos (Foto: Luana Rodrigues)
investigadora especializada em desaparecimentos, Maria Campos (Foto: Luana Rodrigues)

Caso - A investigação começou no dia 24 deste mês, quando a adolescente de 17 anos, que mora no bairro Aero Rancho, desapareceu.

Ela teria dito à família que iria à casa de uma amiga na Vila Piratininga, mas a irmã mais velha alertou a mãe de que na verdade a jovem iria fazer uma viagem ao Rio de Janeiro, para ir à praia. Ao constatar que a filha não estava no local que havia dito, a mulher foi à delegacia registrar o boletim de ocorrência do desaparecimento.

Durante as investigações, a polícia descobriu que uma amiga da adolescente, de 16 anos, também estava desaparecida. Ela havia dito à mãe que ia à casa de uma amiga estudar.

Na noite desta terça-feira (29), quatro dias após as garotas sumirem, policias de Mogi Guaçu entraram em contato com a polícia de Campo Grande, informando que duas adolescentes de Mato Grosso do Sul foram encontradas em um pedágio, afirmando que tinham sido exploradas sexualmente.

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