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Capital

Apesar de rua liberada, obras no acesso ao São Julião terminam em 3 semanas

Secretaria trabalha na caixa de contenção de água; a ausência é o que causa as erosões e deslizamentos

Natália Olliver e Idaicy Solano | 26/05/2023 16:29
Rua que dá acesso a hospital está liberada, mas obras seguem por mais três semanas (Foto: Idaicy Solano)
Rua que dá acesso a hospital está liberada, mas obras seguem por mais três semanas (Foto: Idaicy Solano)

Apesar da liberação da Rua Lino Vilachá, que dá acesso ao Hospital São Julião, na tarde desta sexta-feira (26), a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) informou que as obras na rua vão se estender por mais três semanas, mas que serão totalmente finalizadas. A equipe trabalha na construção de uma caixa de contenção de água. A ausência é o que causa as erosões no local e faz o asfalto ceder.

A secretaria optou por liberar a rua para facilitar a entrada e saída no hospital. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) esteve no local sinalizando a via. O trecho da pista sofreu danos significativos em decorrência da erosão agravada pelas chuvas deste ano. Os reparos começaram no dia 12 de maio.

O problema foi anunciado no início de abril pelo Campo Grande News e já vinha sendo evidenciado pela instituição há pelo menos um ano.

Na rua, foi realizada a limpeza, o reparo e reestruturação da área erodida, construção de rede de drenagem para aumentar a vazão de águas pluviais e a recuperação da pista de rolamento.

Caso - O vídeo encaminhado à reportagem no dia 9 de maio mostra o alambrado, próximo à calçada, totalmente destruído. Em 2008, a abertura no solo provocada pelas chuvas foi causada pela ação pluvial registrada à época e a “cratera” formada chegou a apresentar 10 metros de profundidade e 300 metros de largura. O sistema de captação da água das chuvas da região era insuficiente, o que auxiliou na destruição, e o problema só foi resolvido dois anos depois.

Segundo representantes do hospital, a solução foi feita de forma paliativa, por meio do reservatório de contenção, popularmente conhecido como “piscinão”. O bairro foi crescendo e, passadas as chuvas, a captação de água voltou a ser insuficiente.

A terra e outros resíduos como entulhos entopem o sistema hídrico. Tudo isso entra no terreno do hospital, mas a força da água é tão forte que alaga tudo e cai numa represa, na nascente do Córrego Coqueiro.

O presidente do hospital, Carlos Augusto Melke, demonstrou preocupação com a erosão no local e previu que uma nova cratera seria formada em entrevista ao Campo Grande News no dia 28 de abril.

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