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Capital

Após 13 anos, Saúde investiga suspeita de morte por doença da Vaca Louca

Filipe Prado | 30/07/2015 17:27

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) está investigando se a morte de Hélio da Cruz Neves, 67 anos, no dio 27 deste mês, foi ocasionada pela doença da Vaca Louca. Caso seja confirmado, este será o primeiro caso em 13 anos. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) descartou a possibilidade da doença.

Conforme informações da assessoria de imprensa, a vítima pode ter contraído, há dois anos, a síndrome de creutzfeldt-jakob, que é semelhante e associada à doença. Ele foi internado no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, falecendo na segunda-feira.

A confirmação da doença se dará após a realização de exames, mas como o corpo foi enterra no mesmo dia da morte, a saúde precisa da autorização da família da vítima para realizar a exumação do corpo.

A SES descartou a suspeita da doença, após exames de sangue realizados durante o tratamento. Conforme o relatório, foram apresentadas alterações em proteínas, causadas por uma doença priônica, que tem um quadro parecido com o da Vaca Louca.

Amostras do sangue da vítima foram encaminhadas para o Hospital Antônio Cândido Camargo em São Paulo, para verificar a origem da doença, já que a além de ser rara, a doença prionica em humanos pode ser causada por herança genética, contaminação cirúrgica, consumo de carne contaminada ou de maneira esporádica.

O único caso confirmado em Campo Grande da doença, foi em 2002. Atualmente, conforme a Sesau, não há registros de animais contaminados em Mato Grosso do Sul.

A Vaca Louca é contraída em bovinos, sendo que em humana é causada por um agente infeccioso chamado príon, que pode estar presente no sangue e tecidos, causando a morte das células do cérebro. Os sintomas, nos seremos humanos, são perda de coordenação, insônia, perda de memória e demência.

O Campo Grande News entrou em contato com a família da vítima, mas as ligações não foram atendidas.

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