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Capital

Com novo diretor, Agetran quer terceirizar a sinalização das ruas

Aline dos Santos | 02/01/2014 12:39
Jean Saliba assumiu Agetran em 30 de janeiro. (Foto: Marcos Ermínio)
Jean Saliba assumiu Agetran em 30 de janeiro. (Foto: Marcos Ermínio)

No comando da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) desde 30 de dezembro, o engenheiro civil Jean Saliba quer a terceirização da sinalização em Campo Grande. “A cidade precisa de sinalização horizontal e vertical. Tem uma licitação em andamento para aquisição de materiais para esse trabalho e devo propor uma terceirização do serviço. São muitas frentes de trabalho”, afirma Saliba.

Segundo o diretor-presidente da agência, a contratação de empresas, por meio de licitação, iria agilizar o serviço, com o trabalho executado em prazo menor. De acordo com ele, atualmente, equipe da Agetran realiza a função.

Nesta quinta-feira, primeiro dia útil após a nomeação, Jean Saliba faz reuniões com técnicos e prepara um diagnóstico do órgão responsável por uma das áreas mais problemáticas da Capital: o trânsito.

“A primeira providência é conhecer os nossos recursos materiais, financeiros e humanos. A Agetran não dorme, não para. Vamos conhecer quais são os nossos pontos de gargalos, que estrangulam a gestão”, afirma o diretor. Ele assumiu o cargo em meio ao novo modelo de governo do prefeito Alcides Bernal (PP), que, em nome da coalizão e para escapar de processo de cassação na Câmara Municipal, nomeou "ungidos" por vereadores.

Indicado por Edson Shimabukuro (PTB), Saliba recebeu o convite em meado de dezembro e trocou Camapuã, onde era secretário municipal de Planejamento, por Campo Grande. “Tenho 34 anos de formado e uma história de vida. As pessoas têm conhecimento da minha idoneidade. As diferenças partidárias não podem impedir que a gente possa fazer um bom trabalho”, diz. Jean Saliba já foi diretor da Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos) e secretário de Obras em municípios do interior.

Ao trabalho – De imediato, alguns pontos já foram elencados como prioritários. Nesta classificação, entram o funcionamento de semáforos e avaliação dos locais que, de fato, precisam de faixa de pedestre.

No primeiro caso, Saliba salienta que o ideal era uma central de controle semafórico, com Onda Verde e temporização. “Aumentando o tempo do verde em alguns casos, de acordo com o fluxo”, explica. No entanto, enquanto a central ainda não passa de projeto, a preocupação é manter todos os semáforos em funcionamento. “Fazemos o acompanhamento, porque problemas nos semáforos acabam causando insegurança”, diz.

Na faixa – Há dois anos, a campanha “Pedestre, eu cuido” aposta na educação para que os motoristas respeitem a travessia na faixa. Para Saliba, é preciso avaliar quais pontos necessitam da sinalização. Segundo ele, em alguns casos, só a faixa não resolve e precisa vir acompanhada de semáforo. “Temos que aproveitar o que foi bom na campanha. Não adianta parar na faixa e criar um engavetamento”.

Em julho de 2013, a campanha sofreu uma interrupção forçada. A Agetran deixou de atender aos pedidos do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) para fazer a pintura das faixas. O órgão estadual é responsável pela campanha educativa.

Conforme os números do Detran, de janeiro a julho de 2012, 279 pessoas foram atropeladas. No mesmo período de 2013, o número caiu para 146 atropelamentos, uma redução de 47,6%. Para Jean Saliba, o trabalho em parceria deve ser retomado.

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