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Capital

Com teatro, projeto leva a Ceinf’s dicas de prevenção contra leishmaniose

Mariana Lopes | 11/04/2014 17:54
Teatro no Ceinf do bairro Dom Antônio Barbosa (Foto: Divulgação)
Teatro no Ceinf do bairro Dom Antônio Barbosa (Foto: Divulgação)

Através do lúdico que o teatro proporciona, o projeto Leish Não leva a alunos de Ceinf’s (Centro de Educação Infantil) de Campo Grande dicas de prevenção contra a leishmaniose visceral em animais e pessoas.

As ações começaram pelo bairro Aero Rancho, onde a incidência da doença é maior, segundo a idealizadora do projeto, a médica veterinária Juliana Arena Galhardo, 34 anos. Porém, ela destaca que nenhuma região da Capital está imune da contaminação do mosquito.

“A leishmaniose visceral demora mais tempo para ser percebida, porque o problema é mais interno do que externo, por isso a preocupação de atuar na prevenção”, explica Juliana.

Em um ano, o projeto passou por três Ceinf’s, onde o público alvo são crianças de até cinco anos, e também pela escola Juliano Varela, que trabalha com portadores da Síndrome de Down.

A ideia de começar o projeto pelas crianças é de partir delas atingir os pais. “O objetivo é ampliar e já conseguimos mobilizar os pais e até mesmo os próprios educadores das escolas”, afirma a médica veterinária.

Sobre os resultados colhidos até agora, a idealizadora do projeto garante que foi positiva a forma como as crianças receberam as informações levadas através do teatro. “Foi uma surpresa para nós, pois elas se lembram das apresentações do ano passado e conversam a respeito do que foi passado”, diz Juliana.

Alerta – A médica veterinária expõe uma situação recorrente em alguns bairros de Campo Grande, principalmente os da periferia, que colabora para a proliferação do mosquito, que é a criação de galinhas.

“A galinha deixa muitos material orgânico nos quintais, como fezes e penas, além de também ser picada pelo mosquito que transmite a leishmaniose. Porém, na galinha a doença não se manifesta, mas ela pode transmitir a outro mosquito, que pode contaminar as pessoas e os cachorros”, ressalta Juliana.

Como maneira de prevenir, a veterinária orienta que os donos usem repelente em seus cães, seja a coleira ou o spray, mesmo que o animal seja vacinado.

Outro ponto importante que a veterinária enfatiza é o de manter os ambientes sempre limpos. “Evitar folhas pelo quintal, não deixar material em decomposição exposto, assim como não deixar restos de alimentos, pois tudo isso favorece a multiplicação do mosquito”, explica.

Quem quiser saber mais sobre o projeto, basta acessar o blog: leishnao.blogspot.com.br

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