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Capital

Comitê diz que Campo Grande já registrou 21 casos de dengue em 2017

Paulo Nonato de Souza e Yarima Mecchi | 17/01/2017 10:26
Na reunião do Comitê, o prefeito Marquinhos Trad convocou a população para entrar em campo contra o mosquito da dengue (Foto: Yarima Mecchi)
Na reunião do Comitê, o prefeito Marquinhos Trad convocou a população para entrar em campo contra o mosquito da dengue (Foto: Yarima Mecchi)

Moreninhas, Noroeste e Chácara dos Poderes são os bairros de Campo Grande com maior índice epidêmico de dengue, anunciou o Comitê Municipal de Prevenção e Combate à Dengue, que se reuniu esta manhã no auditório do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência), no bairro Amambaí, para apresentar dados epidemiológicos atualizados, fiscalização e as ações de campo no combate ao mosquito Aedes aegypti.

De acordo com os dados epidemiológicos divulgados, neste primeiro mês do ano de 2017 já foram registrados 21 casos de dengue em Campo Grande. Em 2016, durante todo o ano, foram 28.459 casos, em 2015, 14.450 casos.

“Não é possível que em 2017 ainda tenha gente que não combate o mosquito da dengue. Mobilização contra o mosquito devemos fazer todos os dias”, disse o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, durante o evento.

Segundo ele, agora é hora de fazer ações, unir forças entre os agentes comunitários de saúde e agentes de endemias, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a SEMED (Secretaria Municipal de Educação) para a conscientização de adultos a partir das crianças.

“A população precisa entrar em campo porque isso não é um dever só do estado. Aliás, em casos como esses, onde mais de 70% dos focos estão em domicílios, cabe também a populaçao fazer a parte dela”, advertiu o prefeito.

O secretaria municipal de saúde, Marcelo Vilela, também presente ao evento no IMPCG, disse que as ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti em Campo Grande envolvem seis carros de fumacê, além da participação de agentes comunitários, agentes de endemias.

“Se necessário iremos chamar o Exército para ações de conscientização, recolhimento de pneus, a exemplo do que já fez em 2016 quando montou tendas nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento), e se houver uma epidemia a prefeitura estará preparada para conter principalmente morte de pacientes”, ressaltou o secretário.

Já os dados do LIRA (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti), com informações de todos os municípios de Mato Grosso do Sul, ainda estão sendo fechados e deverão ser divulgados na próxima sexta-feira.

“Por enquanto 46 minicípios já encaminharam dados e a preocupação é maior na região Leste do Estado. Tem cidades com 9% de infestação do mosquito”, disse o coordenador estadual de Controle de Vetores, Mauro Lúcio. “As ações vão depender de cada município, mas é evidente que o Estado estará presente”, garantiu.

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