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Capital

Crianças internadas na pediatria da Santa Casa se divertem com festa junina

Viviane Oliveira | 30/06/2011 18:39

Ao todo 27 crianças participaram da festa

Marcos aproveitou para entrar na roda da quadrilha. (Fotos: Marcelo Victor)
Marcos aproveitou para entrar na roda da quadrilha. (Fotos: Marcelo Victor)
Entusiasmadas as crianças não perdiam nem um detalhe da festa.
Entusiasmadas as crianças não perdiam nem um detalhe da festa.

As 27 crianças internadas no 6º andar da pediatria da Santa Casa de Campo Grande tiveram uma surpresa hoje com uma festa junina. A festa foi no setor pediátrico, organizada por assistentes sociais, enfermeiros e pedagogas.

Participaram crianças de um mês até 11 anos de idade. Além da quadrilha teve refrigerante, cachorro quente, pipoca e bolo.

As crianças adoraram a festa, como é o caso de Françoyze Vitória Ferreira, 11 anos, internada há três dias no hospital. “Estou achando esta festa super legal”, disse.

A mãe, Silvane Ferreira de Azevedo, 31 anos, conta que é de Santo Antônio do Leverger (MT) e veio passar uns dias na casa da sogra em Campo Grande, quando a filha começou a passar mal.

“No inicio o médico achou que era meningite, mas graças a Deus não é. Segundo o médico é uma infecção intestinal causada por uma bactéria, disse.

Tem crianças que estão internadas no hospital há mais de 15 dias e não há previsão de quando vão ter alta.

Franciane Melo dos Santos, 27 anos, está com a filha, Mariana de um ano e dois meses internada por conta de uma pneumonia. “Hoje completa 15 dias que ela está internada e não tem prazo para sair”, lamenta a mãe.

De acordo com a assistente social, Eliane dos Passos, o hospital faz quatro festas por ano, na Páscoa, dias das mães, dia das crianças e Natal. “Esse é o segundo ano que fazemos a festa junina”. Segundo ela, as brincadeiras ajudam na recuperação das crianças. “Elas ficam muito felizes”.

Ericena Correia Valensuelo, 28 anos, mora em Aquidauna e acompanha o filho, Marcos de 10 anos, na quimioterapia. Mãe de dois mais dois adolescentes, ela disse que não sabe quando volta para casa.

“Meu filho tem três tumores malignos, um na cabeça, no fígado e no rim”. Marcos mesmo com o soro, dançou, brincou e se divertiu muito com a equipe da ONG esperança.

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