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Capital

Defensoria notifica universidade a contratar intérprete para aluna

Francisco Júnior | 22/01/2013 11:17
Irene ficou indignada ao ser informada que universidade não disponibilizaria intérprete para a filha. (Foto: Simão Nogueira)
Irene ficou indignada ao ser informada que universidade não disponibilizaria intérprete para a filha. (Foto: Simão Nogueira)

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul informou, por meio da assessoria de imprensa, que está acompanhando o caso da estudante Tábata Larissa Rodrigues Lopes, 20 anos. Ela, que é surda, está matriculada no curso de Biologia da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), porém a universidade se nega a contratar uma intérprete.

Conforme a assessoria de imprensa, na semana passada quando foi procurada pela família da estudante, a Defensoria encaminhou um ofício para a instituição de ensino comunicando que teria que providenciar uma intérprete para a acadêmica.

No dia da matrícula, ao informar sobre a deficiência da filha, Iraene Rodrigues Nogueira, 45 anos, ficou surpresa com a resposta. “A universidade disse que eu teria que contratar uma intérprete de acordo com a necessidade dela ou acompanhá-la nas aulas”.

De acordo com o MEC (Ministério da Educação) o artigo 14 do decreto 5.626, de 2005, que regulamenta a Lei de Libras, instituições de ensino superior particular "buscarão implementar as medidas". Medidas para "assegurar atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com deficiência auditiva".

A Defensoria ainda não recebeu uma resposta da universidade, que tem 10 dias para responder o ofício com seu posicionamento com relação a contratação da interprete.

Iraene também comunicou o caso ao MPE (Ministério Público Estadual).

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