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Capital

Delegado ouve funcionária de camarote do show e mãe que acusa seguranças

Mariana Lopes e Jéssica Benitez | 28/05/2013 17:26

Continuam as investigações sobre a morte do soldado do Exército Idenilson da Silva Barros, de 20 anos, que foi encontrado já sem vida no estacionamento do Jóquei Clube, após o show da dupla Munhoz e Mariano, no dia 18 de maio. Nesta terça-feira (28), duas declarações feitas por testemunhas podem ajudar a Polícia a montar o quebra-cabeça do caso.

“Uma senhora ligou nesta manhã, aqui na delegacia, e contou que o filho dela foi a um show do Gusttavo Lima e os seguranças tentaram tirá-lo da festa à força”, disse o delegado da 5ª DP, Claudio Martins.

No ano passado, a mãe do jovem registrou boletim de ocorrência denunciando que o filho dela teria sido agredido durante um show que o cantor fez em Campo Grande. Segundo ela, a empresa que faz a segurança do evento era a mesma do show de Munhoz e Mariano.

A mulher afirmou que compareceria à delegacia junto do filho para ser ouvida, mas até o final da tarde de hoje ela ainda não havia aparecido.

Ainda na tarde de hoje, o delegado Claudio Martins ouviu a declaração de uma mulher que trabalhou no bar do camarote do show de Munhoz e Mariano. Segundo o delegado, ela afirmou que Idenilson bebeu bastante durante o evento. “Acima do normal”, foi a expressão usada pelo delegado.

Segundo o delegado que cuida do caso, a elaboração do laudo está correndo e deve ficar pronto em 30 dias. O laudo deverá apontar se o jovem que foi morto estava realmente embriagado e se sofreu agressões.

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