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Capital

Delegado que integrou Omertà é transferido e Garras tem novo titular

Delegado Fábio Peró integrou investigação que levou para a cadeia quadrilha dos Name

Por Dayene Paz | 07/05/2024 08:32
Fábio Peró, em uma das coletivas na Garras. (Foto: Juliano Almeida)
Fábio Peró, em uma das coletivas na Garras. (Foto: Juliano Almeida)

Após transferir o adjunto da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros), João Paulo Sartóri, o delegado-geral de Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Lupersio Degerone, continua com as mudanças na pasta. Agora foi a vez do titular da Garras, Fabio Peró - integrante da investigação que descobriu forte esquema do jogo do bicho em Mato Grosso do Sul e levou para a cadeia a quadrilha da família Name.

Segundo divulgado no DOE (Diário Oficial do Estado) nesta terça-feira (7), Fábio Peró Correa Paes agora ocupará função de confiança na "Coordenadoria de Assuntos Educacionais da Academia de Polícia Civil de Mato Grosso do Sul". Ao Campo Grande News, Peró disse que "o coração está apertado, mas chegou a hora de passar o bastão".

A Garras passar a ficar sob o comando do delegado Guilherme Scucuglia Cézar, que já estava atuante na unidade.

Peró integrou força-tarefa e trabalhou para denunciar grupo comandado por Jamil Name, acusado de formar organização criminosa em Campo Grande, ligado a traficantes e contrabandistas em todo Mato Grosso do Sul e “empresário” que enriqueceu explorando jogo do bicho. Chefiando milícia formada por policiais e guardas civis, Name julgava e mandava matar desafetos.

No decorrer das investigações, que começaram em 2019, foi descoberto plano de atentado contra autoridades que atuaram na Omertà. Na lista estavam Peró e dois promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Fábio também integrou outra força-tarefa sobre a execução de Marcel Hernandes Colombo, de 31 anos, o “Playboy da Mansão”. Ele foi morto a tiros de pistola 9 mm disparados à queima-roupa, quando estava em um bar na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Campo Grande, em outubro de 2018. O pai de Marcel contou, à época dos fatos, que o filho tinha uma desavença com Jamil Name Filho por causa de briga ocorrida em casa noturna da cidade anos antes.

Outras mudanças - Na semana passada, o delegado João Paulo Natali Sartori, adjunto na Garras, também foi transferido pela decisão do delegado-geral da PCMS. Agora, Sartóri atua no Departamento de Inteligência Policial.

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