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Capital

Dono de revenda de gás é preso por vender botijão com peso menor

Filipe Prado | 22/10/2015 11:26
Os botijões estavam com peso menor e lacres adulterados (Foto: Divulgação)
Os botijões estavam com peso menor e lacres adulterados (Foto: Divulgação)

Depósito de botijão de gás “J. Ribeiro Gaz”, no Bairro Santa Emília, foi fechado pela Decon (Delegacia do Consumidor) ao ser flagrado vendendo recipientes com peso 25% menor do que o estabelecido pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Os lacres dos botijões estavam fraudados, todos recortados e colados. O proprietário da empresa, João Ribeiro Leite Júnior, 51 anos, foi preso em flagrante.

A polícia recebeu denúncia anônima, no dia 20 deste mês, apontando que o depósito comercializava os botijões com os lacres violados. A delegacia realizou investigações e em abordagem, a um veículo VW Saveiro, utilizado para entregas, conseguiram identificar a fraude.

Os botijões que estavam na carroceria da caminhonete apresentavam os lacres visivelmente adulterados, tendo sido recortados e recolocados, sendo fixados com cola. Durante pesagem, foi constatado que os recipientes pesavam menos de 13 kg, que é o padrão estabelecido.

Em vistoria ao depósito, acompanhada pelo Procon, foram encontrados dois botijões sem o lacre, além de recipientes vazios, tubos de cola, lâmina, lacres rompidos e petrechos para a transferência das cargas, conhecido como “chupa cabra”.

João foi preso em flagrante pelo crime contra as relações de consumo e contra a ordem econômica. A pena para cada crime pode chegar a cinco anos de prisão. O depósito foi interditado.

Segundo o delegado da Decon, Elton de Campos Galindo, esta foi a primeira denúncia ocorrida em Campo Grande este ano. O autor pode pegar até 10 anos de prisão.

Neusa de Fátima Leal, presidente Simperga/MS (Sindicato das Micro, Pequenas Empresas, e Revendedores Autônomos de GLP), apontou que a venda ilegal de botijões de gás é comum em Campo Grande. “Quando o gás é vendido por um preço muito barato, ele tem muitas chances de ser adulterado”.

Ela disse que muitas pessoas tirar o gás de dentro do recipiente e colocam água, para não ter diferença de pesos. Neusa apontou que a diferença de preços entre o comércio legal e ilegal pode chegar a R$ 20.

Para denunciar os casos de vendas ilegais, o consumidor pode ligar para o telefone 151 do Procon.

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