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Capital

Em 15 anos, Sesc investiu mais de R$ 2 milhões no Horto Florestal

Ana Paula Carvalho e Marta Ferreira | 03/11/2011 20:01
Grama não tem sido aparada desde que acabou o acordo. (Foto: Pedro Peralta)
Grama não tem sido aparada desde que acabou o acordo. (Foto: Pedro Peralta)

De acordo com o Sesc (Serviço Social do Comércio) o contrato firmado com a Prefeitura para a manutenção do Horto Florestal, o parque urbano mais antigo de Campo Grande, expirou no dia 3 de fevereiro deste ano e não foi renovado.Não houve explicação para a não renovação.

Sem o Sesc, o parque é alvo de reclamação dos visitantes, devido ao mato alto e aspecto de abandono. De acordo com o Sesc, durante os 15 anos em que administrou o Horto Florestal, foram investidos R$ 2.018.742,14 na manutenção do local.

Agora, os recursos estão sendo investidos em ações de promoção social, saúde, educação e lazer, conforme posicionamento enviado ao site. As unidades da Capital e do interior realizam, em média, dois milhões de atendimentos por mês, como foi informado.

Quanto à área onde o parque aquático e o restaurante da entidade estão instalados, o Sesc garante que pertence à eles, e não às dependências do Horto, como chegaram a cogitar.

Parte da história- O Parque Florestal Antônio de Albuquerque foi criado em 1923, no espaço que ocupou, no início do século passado, um frigorífico e curtume de couro.

Está localizado em uma área emblemática da cidade, a confluência entre os córregos Segredo e Prosa, que dá origem ao rio Anhanduí.

Recentemente, foi pivô de polêmica, após a prefeitura cogitar transferir para o local os trailers de lanche na Afonso Pena. A ideia foi abandonada, mas, enquanto ainda vigorou, a pista de bicicross existente no local foi destruída e agora o aspecto é de abandono.

É com esse aspecto mal cuidado que Horto Florestal entrou em processo de tombamento como patrimônio da cidade.

O presidente da Fundac (Fundação de Cultura), Roberto Figueiredo, atribuiu a situação no Horto ao fim da parceria com o Sesc. Segundo ele, hoje a manutenção é feita pelos funcionários do parque e da Secretaria de Obras.

O problema, segundo ele, é que são apenas 8 funcionários, para um espaço que, segundo Figueiredo, “é uma fazendinha”. São 4,5 hectares, que compreendem o arvoredo, a pista de caminhada, de bocha, de skate, o parquinho das crianças, uma academia ao ar livre e o orquidário abandonado.

Sobre o orquidário, o presidente da Fundac informou que ele mantido por um único criador, e agora o órgão busca novos interessados, como a associação que reúne os orquidófilos no Estado. De acordo com ele, também está sendo negociado um novo parceiro para a manutenção do Horto, como parte do programa de adoção de praças espaços públicos mantido pela Prefeitura.

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