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Capital

Em dia de visita, clima é tranquilo no Presídio de Segurança Máxima

Familiares se preocupam, mas afirmam que não ameaça de rebelião

Yarima Mecchi e Amanda Bogo | 15/01/2017 09:50
Clima está tranquilo na Máxima hoje. (Foto: Fernando Antunes)
Clima está tranquilo na Máxima hoje. (Foto: Fernando Antunes)

Mesmo com o reforço de agentes penitenciários e de policiais militares, o clima é tranquilo no dia de visita do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Neste domingo (15), são esperados ao menos 300 visitantes, em sua maioria mulheres.

Parentes, que não quiseram se identificar, não acreditam que a violência vai chegar ao Estado. Na avaliação deles, as mortes recentes são de presos de outras facções e aqui só quem manda é o PCC (Primeiro Comando da Capital) que domina a Máxima. "Aqui só tem uma facção e quando chegar alguém de outra logo morre", disse uma visitante.

O cenário nacional de guerra entre facções dentro dos presídios causa preocupação, mas não afasta os familiares de quem está preso. Com 48 anos a diarista Cilene Maria Garcia, foi visitar o filho de 28 anos, ela disse que fica apreensiva com a situação e tem medo de que algo aconteça.

"Faz tempo que não vinha visitar porque eles estava na Gameleira e agora veio para a Máxima. Tenho outro filho que está na Gameleira e meu marido, de 26 anos, está no Centro de Triagem. A gente fica apreensiva, não temos informações sobre possíveis ataques, não tem o que fazer", destacou.

A estudante Larissa Pacheco, de 22 anos, foi visitar o marido de 30 anos e disse que não está preocupada porque se houver alguma briga entre os presos não tem para onde correr. "A gente que é mulher que tem medo que aconteça algo, mas eles não temem porque estão tranquilos", relatou.

Maioria de visitantes são mulheres. (Foto: Fernando Antunes)
Maioria de visitantes são mulheres. (Foto: Fernando Antunes)

Instituto Penal - No complexo da Máxima também funciona o Instituto Penal de Campo Grande e por lá o clima também é tranquilo e de acordo com uma mulher que não quis se identificar, foi visitar o marido, de 39 anos, e disse não houve ameaças.

"Eu vim visitar meu marido e não tem ameaça. Aqui fica preso que quer trabalhar e sair logo. Eu fico preocupada com a situação, mas não tem sinal de ocorrer ataques ou brigas", afirmou.

A dona de casa Marta Reginaldo, de 51 anos, afirmou que todos os presos temem que tenha algum motim ou rebelião. Ela foi visitar o esposo de 44 anos e que graças a Deus não tem sinal de que vai acontecer. "Todos temem, mas espera que não ocorra".

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