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Capital

Em um dos pontos mais críticos da Capital, novo asfalto chama a atenção

Neste sábado (18), trabalhadores e máquinas finalizam a recuperação da rotatória entre as avenidas Ernesto Geisel e Rachid Neder

Alberto Dias | 18/02/2017 16:22
Parte da rotatória destruída pelas chuvas foi totalmente recapeada. (Foto: André Bittar)
Parte da rotatória destruída pelas chuvas foi totalmente recapeada. (Foto: André Bittar)
Metade da via passou o sábado (18) interditada para receber novo pavimento. (Foto: Alberto Dias)
Metade da via passou o sábado (18) interditada para receber novo pavimento. (Foto: Alberto Dias)

A situação do asfalto em um dos principais pontos de alagamentos em Campo Grande está em fase final de acabamento, com a obra praticamente pronta até o final da tarde deste sábado (18), conforme o prefeito Marquinhos Trad (PSD). No horário de almoço, ele passou na rotatória entre as avenidas Rachid Neder e Ernesto Geisel para conferir a recuperação do pavimento que substitui o que foi levado pelas chuvas.

"Fui olhar de perto e a recapagem segue até às 16 horas, quando o asfalto já deve estar seco", explicou o chefe do Executivo. Às 14h30, máquinas e trabalhadores ainda preenchiam espaços abertos para receber a massa asfáltica. Com uma das faixas da via interditada por cones, a obra confundiu alguns motoristas, porém o trânsito fluia sem maiores transtornos - situação bem diferente da sexta-feira, dia 10, quando a combinação de obra e chuva causou enorme congestionamento na região.

Ali fica um dos pontos mais críticos de alagamentos em Campo Grande, monitorado a cada chuva forte pela Defesa Civil Municipal. Com as constantes tempestades, ocorridas entre dezembro e janeiro, a rotatória teve parte do asfato levado pelas águas e a infraestrutura da via ficou comprometida. No ano passado, 13 trechos eram considerados críticos - em geral, áreas próximas a córregos que transbordam, com risco de enchentes e inundações.

Vistorias - Neste sábado, as rotineiras vistorias do prefeito iniciaram por volta das 9h e passaram do meio-dia. Além desta rotatória, Trad também percorreu a operação tapa-buraco que acontece na avenida Tamandaré e foi checar de perto os serviços de capinagem e limpeza ao longo da avenida Norte Sul, realizado pelos trabalhadores terceirizados da Solurb - concessionária responsável pela coleta de lixo e limpeza da Capital.

A agenda de Marquinhos Trad incluiu ainda a rua Fernando de Noronha, na Vila Sobrinho. "Ali a administração anterior deixou raspado para perfilar e abandonou. Daí surgiram buracos enormes que estamos tapando", explicou o prefeito.

Em 13 de dezembro, asfalto ficou retalhado na mesma rotatória. (Foto: Thiago Frison / Direto das Ruas)
Em 13 de dezembro, asfalto ficou retalhado na mesma rotatória. (Foto: Thiago Frison / Direto das Ruas)
Após o escoamento da água, emerge o rastro de destruição. (Foto: Direto das Ruas)
Após o escoamento da água, emerge o rastro de destruição. (Foto: Direto das Ruas)

Rachid Neder, conhecida pelo caos

Em 8 de dezembro, um forte temporal que durou 45 minutos, com 38mm de chuva e ventos de até 40km/h, deixou rastro de destruição no entorno da rotatória, situada na região do córrego Segredo. Na ocasião, três homens e duas mulheres seguiam em um Corolla quando acabaram arrastados pela enxurrada.

Um comerciante, que preferiu não se identificar, disse que a água entrou no carro rapidamente. As vítimas foram socorridas por populares e 
funcionários de uma obra próxima, e encaminhadas à Santa Casa, deixando o veículo no local.

Cinco dias depois, parte do asfalto foi levado em novo temporal, que ainda arrancou placas e galhos de árvore. Com a força das águas, até carros foram arrastados. Quem vive nos condomínios da região também sofre. Moradores contam que "quando chove a entrada dos prédios viram rios de lama".

“Se chove muito em pouco tempo e o córrego está cheio de material como pedras e árvores, é certo que irá transbordar, provocando inundações ao redor”, explica o coordenador da Defesa Civil, Walmir Barbosa Lima. “Campo Grande inteira sofre esse risco. Tudo depende da quantidade de chuva e do tempo que ela dura", finalizou. 

Os alagamentos e inundações são provocados por motivos que vão desde a falta de canalização e escoamento – por conta da grande quantidade de área asfaltada, até mesmo a sujeira nos córregos que cruzam a cidade.



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