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Capital

Empresas de MG, PR e ES querem explorar concessão do transporte na Capital

Aline dos Santos | 30/08/2011 12:47

Caso contrato seja rompido, mão de obra terá que ser aproveitada

Segundo Rudel, informatização é uma as exigências do Ministério das Cidades. (Foto: Simão Nogueira)
Segundo Rudel, informatização é uma as exigências do Ministério das Cidades. (Foto: Simão Nogueira)

A notícia do provável rompimento do contrato de concessão do transporte público em Campo Grande despertou o interesse de empresas de outros Estados.

“Já estão ligando na Agetran. Empresas de Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo”, afirma o diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito, Rudel Trindade.

De acordo com ele, caso o rompimento se confirme, o contrato deve especificar que as empresas têm que reaproveitar a mão de obra, para evitar o desemprego em massa.

O Ministério das Cidades exige melhorias no transporte público para que Campo Grande receba recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Urbana.

A Assetur (Associação das Empresas do Transporte Coletivo Urbano) precisa investir R$ 40 milhões. “O sistema precisa ser muito bem informatizado, para a pessoa saber quando tempo vai demorar o ônibus, com informações sobre o trajeto”, salienta o diretor da Agetran.

A questão ambiental também será priorizada. “Os nossos ônibus têm que atender as normas do Conama. Uma garagem de ônibus gasta de 5 mil a 10 mil litros de água por dia só para lavar carro. Têm os produtos químicos, o óleo lubrificante”, afirma.

Para a empresa, Rudel explica que a vantagem será aumento do número de passageiros, diante da melhora do sistema, e redução dos custos operacionais. “O ônibus circula a 18km/h, se aumentar um pouco, vai reduzir o consumo do combustível”.

A prefeitura chegou a anunciar o rompimento com a Assetur. Hoje, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) declarou que o momento é de trégua, em busca de solução.

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