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Capital

Enfermeiros ameaçam suspender digitalização e prefeitura pode perder verba

Lidiane Kober e Filipe Prado | 25/07/2014 18:15
Eles ameaçaram a suspensão da digitalização (Foto: Marcelo Victor)
Eles ameaçaram a suspensão da digitalização (Foto: Marcelo Victor)

Em busca de aumento salarial, os enfermeiros e técnicos ameaçam suspender a digitalização de procedimentos e a Prefeitura de Campo Grande pode perder repasse do SUS (Sistema Único de Saúde), que libera verba mediante detalhamento dos atendimentos.

Neste momento, em torno de 40 profissionais estão em frente a prefeitura, cobrando uma resposta aos pleitos. Eles chegaram a ser recebidos por uma comissão, mas o secretário municipal de Saúde, Jamal Salém, pediu mais tempo para responder as reivindicações.

Agora, a presidente da AECGR (Associação dos Enfermeiros de Campo Grande e Região), Sônia Maria Correia dos Santos, colocou sob votação o rumo dos profissionais.

Uma das opções é entrar em greve, ou suspender a digitalização dos procedimentos ou ainda atender o pedido por mais prazo. Jamal quer que a categoria espere pelo menos até segunda-feira (28) para ser concluído balanço do impacto financeiros de eventual aumento.

Depois, seria marcada nova reunião para retomar as negociações. Os profissionais esperam há 75 dias por uma posição da administração municipal. O prazo final era hoje.

A categoria alega defasagem nos salários e cobra a mesma remuneração de médicos e dentistas. Hoje, segundo os profissionais, um enfermeiro ganha pouco mais de dois R$ 2 mil para trabalhar 40h por semana, enquanto o médico e o dentista ganha R$ 5 mil para cumprir 20h semanais.

Além de aumento salarial, eles cobram redução da jornada de 40h semanais para 30h e insalubridade.

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