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Capital

Estudante procura Polícia para denunciar abuso sexual em sorveteria

Graziela Rezende | 26/03/2014 12:38

Uma universitária procurou a Polícia na manhã desta quarta-feira (26), para denunciar o abuso que sofreu em uma sorveteria na noite de ontem, em Campo Grande. Ela estava de saia no local e um homem aproveitou a sua distração para fazer fotos e filmagens no celular. Depois que o autor saiu, clientes e funcionários disseram a ela o que havia acontecido.

A jovem procurou o gerente e saiu chorando do local, após verificar as imagens de circuito interno, segundo a delegada Rosely Aparecida Molina, responsável pelas investigações. Ela retornou logo depois com a mãe e pegou as imagens, levando à Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

“Vamos apurar energicamente este fato e inclusive já estamos analisando as imagens para identificar o autor. Não podemos permitir esta conduta em Campo Grande e o trabalho continuará no sentido de descobrir os perfis nas redes sociais que alimentam este tipo de crime”, explica a delegada.

Entre os crimes previstos, a pessoa que realiza este tipo de filmagem pode responder pelos crimes de tentativa de estupro, violência sexual mediante fraude e até mesmo importunação ofensiva ao pudor.

“Tarado do 087” - Em agosto de 2013, a Polícia prendeu um homem acusado de abusar de pelo menos 15 mulheres dentro do ônibus de transporte coletivo 087, que faz a linha T. Guaicurus/T. Gal. Osório.

As investigações para prender Lucimário Luiz da Silva, começaram um mês antes, depois que uma das vítimas procurou a delegacia para registrar boletim de ocorrência. Na delegacia, ele que não possuía antecedentes e se mostrou muito arrependido, foi indiciado pelo crime cuja pena máxima era de seis anos de reclusão.

Nas grandes capitais - Recentemente, a Polícia de São Paulo e do Rio de Janeiro instaurou inquéritos para apurar a ação de criminosos que assediam mulheres no transporte público, filmando e propagando as imagens na internet.

O fenômeno é conhecido como “frotteurismo”, que significa esfregar-se em outra pessoa, sendo que os autores ficaram conhecidos nessas cidades como os “encoxadores”.

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