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Capital

Estudantes de Veterinária protestam em frente à Uniderp-Anhanguera

Paula Vitorino e Mariana Lopes | 06/08/2012 10:37
Estudantes protestaram contra má qualidade do ensino. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Estudantes protestaram contra má qualidade do ensino. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Grupo de estudantes do curso de Medicina Veterinária protestaram nesta manhã no campus agrário da Universidade Anhanguera-Uniderp para pedir melhorias no ensino. Os acadêmicos reclamam da má qualidade do curso, além da falta de materiais essenciais.

“Queremos chamar a atenção da reitoria e da comunidade em geral para mostrar a situação do ensino nessa universidade”, diz a aluna Tâmara Mareco, de 27 anos.

Com nariz de palhaço e cartazes, os alunos percorreram as salas de aula do campus para protestar.

Entre os problemas citados, os estudantes reclamam que muitos professores foram mandados embora, principalmente profissionais com títulos, e que algumas disciplinas já estão até sem professor para dar aula neste semestre.

Outra reclamação é que os alunos frequentemente precisam comprar os materiais que são utilizados nos laboratórios, sendo que o material sempre esteve incluso na mensalidade.

“A gente paga e caro para ter o ensino de qualidade, mas não é o que estamos recebendo”, reclama a estudante. A mensalidade do curso é de R$ 1.320.

O acadêmico Tiago Chiarapa, de 23 anos, ainda diz que a segurança dos alunos está em risco por conta do estado precário do ônibus que faz o transporte dos estudantes do campus da agrárias para a fazenda-escola.

Segundo os estudantes, os problemas começaram após a troca de administração da universidade, que foi comprada pela rede Anhanguera.

Ainda de acordo com os alunos, todas as reclamações já foram registradas em ofício e entregues para a reitoria no mês de fevereiro. “A reitoria se comprometeu a dar uma resposta para nós, mas nada mudou e por isso fizemos o protesto”, diz a estudante.

Resposta-Em nota, a Anhanguera-Uniderp esclareceu que o desligamento do último profissional da universidade, um dos quesitos citados pelos alunos, faz parte do “constante processo de melhorias da Instituição, que visa manter em seu quadro de colaboradores professores comprometidos com a política da Universidade”.

A universidade ainda afirma que está em constante diálogo com os alunos e aberta para a solução dos problemas citados. Ainda segundo a nota, a grade curricular do curso não será prejudicada.

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