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Capital

Ex-deputado continua preso e defesa tentará ainda hoje revogar medida

Esposa de Edson Giroto conseguiu prisão domiciliar na quarta-feira (11)

Mayara Bueno | 12/05/2016 12:00
Ex-deputado federal, Edson Giroto continua preso. (Foto: Arquivo).
Ex-deputado federal, Edson Giroto continua preso. (Foto: Arquivo).

Preso em desdobramento da Operação Lama Asfáltica, na terça-feira (10), o ex-deputado federal e secretário de Obras, Edson Giroto continua na Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico). Segundo sua defesa, uma medida para tentar reverter a prisão temporária deverá ser apresentado ainda nesta quinta-feira (12).

De acordo com o advogado de Giroto, Valeriano Fontoura, a medida só não foi apresentada à Justiça, pois a defesa quer analisar o inquérito em sua “totalidade”. Mas o pedido deve ser impetrado ainda hoje, afirmou. O processo corre na 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande.

Na terça-feira, a segunda fase da operação, batizada de Fazendas da Lama, levou equipes da PF (Polícia Federal) a cumprir 15 mandados de prisão e outros de apreensão de documentos. Até a casa do ex-governador do Estado, André Puccinelli (PMDB) foi alvo de busca, além da Seinfra (Secretaria de Estado de Obras), que precisou ser fechada na manhã daquele dia.

A esposa do ex-secretário, Raquel Giroto, também foi presa, mas obteve, na quarta-feira (11), a prisão domiciliar. Ela foi solta sob o argumento da defesa do direito de que advogado tem o direito de ser recolhido em sala de Estada Maior da Polícia Militar. Na falta de local adequado, a prisão deve ser cumprida em regime domiciliar.

Fazendas de Lama - A Operação Fazendas de Lama mobilizou 201 policiais federais, 28 servidores da CGU (Controladoria-Geral da União) e 44 da Receita Federal. Foram cumpridos 15 mandados de prisão temporária, 28 mandados de busca e apreensão e 24 de sequestro de bens. Essa é a segunda fase da Lama Asfáltica, deflagrada no dia 9 de julho do ano passado.

A investigação identificou R$ 44 milhões em desvio de recurso público e que foi formada uma rede de “laranjas”, composta por familiares e terceiros, para lavagem do dinheiro de origem ilícita.

Os valores foram transformados principalmente em fazendas, que totalizam 67 mil hectares espalhados por Mato Grosso do Sul. A prisão é temporária, com validade de cinco dias. Os mandados foram cumpridos em Campo Grande, Rio Negro, Curitiba (PR), Maringá (PR) Presidente Prudente (SP) e Tanabi (SP).

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