Ex-padrasto de traficante morto em confronto com PM diz que foi fatalidade
Ex-padrasto de Marcelo Antonio Farias, 32 anos, baleado ao trocar tiros com o BPChoque (Batalhão da Polícia Militar de Choque) no trecho da BR-163, que liga distrito de Anhanduí a Campo Grande, classificou morte como uma fatalidade.
"Acho que foi uma fatalidade porque ninguém quer morrer. Ele tinha que ter se entregado à polícia", disse ao Campo Grande News.
O homem, que pediu para não ser identificado, foi casado com a mãe de Marcelo. Ela mora em Minas Gerais, por isso contou com a ajuda do ex-marido para verificar questões referentes à liberação do corpo.
Ele foi ao IML (Instituto Médico Legal) de Campo Grande para conseguir a liberação do corpo de Marcelo, mas foi informado de que isso só ocorrerá na sexta-feira porque o corpo ainda precisa para por exame de raio-x.
O ex-padrasto de Marcelo reclamou que recebeu poucas informações sobre o que aconteceu porque a polícia não entrou em detalhes. Segundo ele, a mãe de Marcelo perdeu outro filho, em Minas Gerais no ano de 1999, e a família suspeita de que também tenha sido vítima da polícia.
O irmão de Marcelo, que era mototaxista, foi morto em confronto com a polícia daquele Estado.
Caso - Marcelo foi morto no começo da tarde deste sábado (18) em troca de tiros com o BPChoque. Ele conduzia um veículo Azera quando foi abordado pela polícia. Um cerco foi montado com apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal), mas o motorista desrespeitou a ordem de parada e fugiu.
Durante a perseguição, as equipes entraram em confronto com o bandido, ele atirou contra os policiais, houve troca de tiros e o mesmo foi atingido. Mais de uma tonelada de maconha foi encontrada no veículo.