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Capital

Há 20 anos, moradores sofrem com alagamentos na região do Petrópolis

Viviane Oliveira | 24/11/2013 09:45
Lixo que ficou da última chuva, no sábado (16), em cima do bueiro. (Foto: Cleber Gellio)
Lixo que ficou da última chuva, no sábado (16), em cima do bueiro. (Foto: Cleber Gellio)
Rua Capibaribe, local que passa o córrego Imbirussú. (Foto: Cleber Gellio)
Rua Capibaribe, local que passa o córrego Imbirussú. (Foto: Cleber Gellio)

Tudo vira água, quer dizer lama. É assim que os moradores do Jardim Petrópolis e região definem os dias de chuva na Avenida Capibaribe, em Campo Grande. Na região, a maioria dos moradores têm fotos ou vídeos das inundações.

O problema se arrasta há pelo menos 20 anos e tira o sono dos comerciantes e moradores quando chega o Verão, época de muita chuva. A solução, segundo quem vive no local, seria fazer uma ponte sobre o córrego Imbirussú e instalar a estrutura necessária para dar vazão a água.

O borracheiro José Barbosa dos Santos, 58, mora há 20 anos na região e há 5 anos tem uma borracharia na Rua Capibaribe, próximo ao córrego. José reclama que além da sujeira que a chuva deixa por conta do alagamento, tem o prejuízo no comércio, pois a rua alaga de tal forma que as pessoas evitam até passar no local.

“Quando chove muito, não passa ninguém por aqui e a gente acaba no prejuízo sem cliente”, diz o borracheiro, acrescentando que do jeito que está a tendência é piorar cada vez mais. Segundo ele, além da manilha estar entupida de tanto lixo, o encanamento deve ser pequeno e não suporta o volume de água.

Adílio de Matos, 23, que trabalha há 1 ano em um Restaurante na avenida, fez um vídeo da chuva do último sábado, quando choveu forte e alagou vários pontos de Campo Grande, como por exemplo, do outro lado da cidade, na região do Lago do Amor, na Avenida Filinto Müller.

A solução, segundo os moradores, seria fazer uma ponte para dar vazão a água da chuva. (Foto: Cleber Gellio)
A solução, segundo os moradores, seria fazer uma ponte para dar vazão a água da chuva. (Foto: Cleber Gellio)

O frentista Wellington John Cavalheiro Silva, 27, trabalha em um posto de combustível na Capibaripe e também reclama da situação em que fica o local quando chove. “Se chove de manhã a gente fica boa parte do dia sem cliente por conta do rio que ser forma na região”, reclama.

Perto dali, na Avenida José Barbosa Rodrigues, na Vila Popular, quem reclama dos alagamentos é a comerciante Nerci dos Santos Pereira, 55, que mora há 25 anos no bairro. “Na última chuva, a minha filha perdeu um guarda-roupa novinho que havia comprado para o bebê que ainda vai nascer”, lamenta.

Nerci mora em frente a reserva Imbirussú e conta que a tubulação no local não é suficiente para suportar o volume de água, quando chove forte. "Como aqui é mais baixo a água vem de tudo quanto é lado, e como  não tem vazão acaba alagando as casas da região", finaliza.

Foto tirada da rua alagada com chuva do último sábado (16), pelo leitor Adílio de Matos.
Foto tirada da rua alagada com chuva do último sábado (16), pelo leitor Adílio de Matos.
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