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Capital

Homem procura polícia e diz que foi torturado em posto da Guarda

Liana Feitosa | 15/11/2015 18:07
Após participar de parada da diversidade, homem conta que foi agredido por agentes da Guarda Municipal em posto localizado na praça do Rádio Clube. (Foto: Marcos Ermínio)
Após participar de parada da diversidade, homem conta que foi agredido por agentes da Guarda Municipal em posto localizado na praça do Rádio Clube. (Foto: Marcos Ermínio)

Homem de 31 anos registrou boletim de ocorrência neste domingo (15) contra agentes da GM (Guarda Municipal) alegando agressão e que, inclusive, foi arrastado, com as costas no chão, ao ser levado para um posto da guarda.

Segundo a vítima, por volta das 23h de sábado (14) ele estava na praça do Rádio Clube, no Centro de Campo Grande participando da Parada da Diversidade e Cidadania LGBT na companhia de um amigo quando dois homens, se identificando como guardas municipais, os abordaram.

Os guardas, que não usavam uniforme, levaram a vítima para o interior do posto da GM que fica na praça. O amigo dele, com quem estava, não foi autorizado a acompanhar a vítima.

No posto, os homens afirmaram que ele havia atirado uma garrafa em um dos guardas. A vítima foi colocada sentada com as mãos para trás sendo obrigado a ficar respondendo perguntas. Em um certo momento, a vítima conta que tomou um choque para que fosse levada a confessar que lançou uma garrafa em um dos guardas.

No meio da confusão, a vítima perdeu o celular. Mais tarde, depois de ser liberado pelos supostos guardas, se dirigiu a um ponto de ônibus para ir até a casa de um amigo, quando foi novamente abordado pela dupla de agressores.

Neste momento, um deles usava camiseta de cor preta com um desenho do Batman e tinha uma tatuagem no estilo tribal no braço. O outro acusado estava sem camiseta, de calça jeans, e tinha tatuagem no peito.

Os autores alegaram que à vítima e ao amigo da vítima que ambos estavam seguindo os guardas e, por isso, houve nova agressão. O denunciante recebeu socos e chutes, já o amigo recebeu um chute. A namorada do amigo da vítima estava juntos com os dois e testemunhou os fatos.

Para o agredido, ele e os amigos só não foram apanharam mais porque estavam em frente à unidade do Exército que na avenida Afonso Pena.

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