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Capital

Igreja abre celebrações da Semana Santa com missa na praça Ari Coelho

Flávia Lima | 29/03/2015 09:58
Missa teve início na praça e depois fiéis seguiram em procissão até a igreja. (Foto:Alcides Neto)
Missa teve início na praça e depois fiéis seguiram em procissão até a igreja. (Foto:Alcides Neto)
Padre Odair Costa diz que semana é de renovar a fé. (Foto:Alcides Neto)
Padre Odair Costa diz que semana é de renovar a fé. (Foto:Alcides Neto)

  A Paróquia Santo Antônio, na região central de Campo Grande deu início às celebrações da Semana Santa realizando a missa do Domingo de Ramos de forma inusitada. Com o objetivo de convidar a população para participar das atividades católicas que serão desenvolvidas no decorrer do período de Páscoa, o padre Odair Costa decidiu levar os fiéis que costumam participar das atividades dominicais na paróquia, até a praça Ari Coelho para acompanharem a celebração.

Segundo ele, a Semana Santa é um dos períodos mais importantes para os cristãos, por isso a ideia foi convidar a população, despertando a curiosidade de quem passava pelo local. "Essa é a semana que precisamos interiorizar nossa fé e nos fortalecermos para ajudar os outros", ressalta.

Pelo menos 100 fiéis aceitaram o convite do padre e, munidos de folhas de palmeira, participaram do início da celebração, que começou ao ar livre e iria terminar na paróquia, localizada a poucos metros da praça. O sentido da festa do Domingo de Ramos é mostrar a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém. A Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como rei pela multidão no domingo, é crucificado sob o pedido da mesma multidão na sexta. Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa e também sua solene abertura., e depois recordar sua Paixão, é que essas duas datas estão intensamente unidas.

Em muitas denominações cristãs, o Domingo de Ramos é conhecido pela distribuição de folhas de palmeiras para os fiéis reunidos na igreja. Em lugares onde é difícil consegui-las por causa do clima, ramos de diversas árvores são utilizados.

Os ramos que os fiéis levam consigo são abençoados pelo sacerdote, que proclama o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, dando sequência a procissão com algumas orações próprias da festa, rumo à igreja principal ou matriz.

Geni Gimenez e Maria Oliveira aprovaram iniciativa de levar a celebração para as ruas. (Foto:Alcides Neto)
Geni Gimenez e Maria Oliveira aprovaram iniciativa de levar a celebração para as ruas. (Foto:Alcides Neto)
A estudante Bruna Povh acredita ser necessário um maior engajamento dos jovens na fé cristã. (Foto:Alcides Neto)
A estudante Bruna Povh acredita ser necessário um maior engajamento dos jovens na fé cristã. (Foto:Alcides Neto)

Programação - Segundo o padre Odair, na paróquia de Santo Antônio haverá confissões todos os dias até o próximo domingo e horário de missas também foi ampliado para atender a demanda de fiéis que nesse período lota a igreja. O grande momento da semana é quando ocorre a encenação da Paixão de Cristo, na sexta-feira. Na Santo Antônio a representação começa às 15 horas.

Para a dona-de-casa Maria de Oliveira, sair da paróquia para levar a fé às ruas é importante para despertar o sentimento de confraternização das pessoas. "O mundo passa por momentos tão difíceis que é só a união da humanidade pode amenizar tanto sofrimento. Se não tivermos fé, não vamos para lugar algum", diz. A amiga Geni da Silva Gimenez aproveita a declaração da colega para completar dizendo que é preciso praticar a fé durante o ano todo e não apenas em datas específicas. "Sempre estou envolvida em alguma atividade e as pessoas precisam também precisam procurar seguir alguma coisa dentro do que acreditam", afirma.

Mesmo acordando antes das sete horas em pleno domingo, a estudante Bruna Povh, 21, não escondia o entusiasmo com a celebração. "Muitas amigas minha estão dormindo a essa hora porque foram para abalada, mas é possível fazer as duas coisas. O importante é não esquecer que Cristo morreu por nós", diz.

Na opinião de Bruna, a semana que se inicia é um período de reflexão. "Além do sofrimento de Cristo, temos que avaliar nossos atos e pensar se o rumo que estamos dando à nossa vida é o ideal e se nossas ações estão corretas", diz.

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