Jovem afirma à Polícia que era ameaçado e matou após discussão
Flávio da Silva Bogado Mendes, 20 anos, disse para a Polícia que matou Maurício Costa de Oliveira, 22 anos, porque no dia do crime eles discutiram e a vítima fez menção que estava armado.
Em depoimento na tarde desta quinta-feira (13) na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga, Flávio contou que encontrou a vítima no bar por coincidência e foi tirar satisfação. Os dois começaram a discutir, quando Maurício levou a mão nas costas e Flávio atirou por que achou que ele estava armado.
Segundo o acusado, estava separado há três semanas da esposa, Débora Ferreira da Silva Santana, 18 anos, e que nesse período ela teve um relacionamento com Maurício.
Conforme ele, o casal reatou o casamento, e Maurício inconformado passou a ameaçá-lo por telefone. Flávio então comprou um revólver e começou a andar armado por causa das ameaças.
Na versão de Débora à Polícia, ela e Flávio estavam separados há três meses e ele não aceitava a condição. Ao saber que ela já estava em uma nova relação, ficou transtornando e quis saber quem era.
Segundo ela, armado com um revólver, Flávio a obrigou subir na garupa da moto conduzida por ele até o bairro Santo Eugênio, onde encontrou Maurício tomando cerveja na calçada do bar.
Ao passarem várias vezes em frente ao estabelecimento, ela apontou Mauricio como o seu namorado. Flávio parou a moto próximo da mesa que estava a vítima e disparou vários tiros.
De acordo com advogado de Flávio, Marcos Ivan Silva, o relato de Débora à Polícia não é a verdade e por isso ele irá solicitar acareação entre seu cliente e a testemunha.
Flávio é pedreiro e já tem duas passagens pela Polícia. Uma como autor de tráfico de drogas e outra como de violência doméstica, sendo este último caso denúncia feita por Débora há três meses.
De acordo com o advogado Marcos Ivan, a arma do crime também será apresentada na tarde desta quinta-feira.
Crime - Maurício foi morto com vários tiros no último sábado (8) em um bar localizado na rua Bismarque com a professor Hilário da Rocha, no bairro Santo Eugênio.
Após o crime o autor foi para a casa de sua avó no bairro Aero Rancho, deixou a moto e fugiu de bicicleta.