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Capital

Menina de três anos é agredida dentro de escola e pai diz que houve omissão

Michel Faustino | 05/08/2014 17:16
Menina teria ficado com hematomas em todo o corpo (foto: Marcelo Vitor)
Menina teria ficado com hematomas em todo o corpo (foto: Marcelo Vitor)
Menina de três anos é agredida dentro de escola e pai diz que houve omissão

O construtor de interiores, Gustavo Silva de Araújo, 38 anos, denunciou que a filha de três anos foi agredida dentro de uma escola municipal na segunda-feira (4). Ela alega, ainda, que houve omissão de funcionários e da direção do estabelecimento de ensino, que não comunciou o caso à família. 

O fato ocorreu, na tarde de ontem (4), na Escola Municipal Professor Ernesto Garcia de Araújo, na Vila Eliane – região oeste da Capital. A escola atende crianças dos níveis 1 e 2 da pré-escola e também do 1º ano do ensino fundamental.

De acordo com Gustavo, ao chegar na escola para buscar a filha, ele foi surpreendido ao receber a notícia de que a menina se machucou ao cair durante o horário de recreação. Porém, o construtor notou que a filha tinha hematomas em várias partes do corpo e marcas semelhantes as deixada por um soco no olho direito.

Indignado com a situação, o pai foi orientado a procurar a secretaria da escola e lá, as funcionárias disseram que a menina ficou ferida ao brincar com outros colegas na hora do intervalo.

Segundo ele, a diretora da escola chegou a escrever um bilhete no caderno da menina dizendo que teria identificado o menino que teria supostamente "esbarrado" nela e machucado o nariz. No bilhete, a direção ainda dizia que orienta os alunos para que não corram durante o intervalo.

“É um absurdo. Cheguei lá e eles vieram me falar que ela tinha caído, mas as marcas que eu encontrei nela não são de um simples tombo. O pior de tudo é que eles (escola) foram omissos e não nos avisaram do ocorrido. Ela estava com ferimentos feios. É uma menina frágil e ficou até as 17h lá, esperando, machucada”, desabafou.

Segundo ele, a menina teve que ser retirada da escola por que está traumatizada com o ocorrido. “Eu vou ter que pagar escola particular agora, porque perto de casa não tem outra escola”, disse. Rogério registrou o caso na Polícia.

A Semed (Secretaria Municipal de Educação) foi procurada para comentar o caso e até a publicação desta reportagem não retornou. A direção da escola também não quis falar sobre o assunto.

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