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Capital

Ministério rescinde programa de consultas que custou R$ 10 milhões

Michel Faustino e Kleber Clajus | 15/01/2015 17:18

O Ministério da Saúde suspendeu o convênio com a prefeitura de Campo Grande para manutenção do sistema Gisa (Gerenciamento de Informações em Saúde), que permite o agendamento de consultas por telefone na rede pública, contratado em 2008, por R$ 10 milhões. Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o sistema estava funcionando de forma parcial em apenas 13 unidades de saúde do município.

Na manhã desta quinta-feira (15), o prefeito Gilmar Olarte (PP) comentou a decisão do Ministério da Saúde publicada na última sexta-feira (06). De acordo com ele, já há um estudo para implantar um sistema próprio, que inclusive já está em fase de testes.

“Lá no Cempe (Centro Municipal Pediátrico) o IMTI (Instituto Municipal Tecnologia da Informações) já implantou um sistema criado por eles e que tem todo potencial para funcionar da maneira que queremos. Ainda estamos avaliando implantar em outras unidades como n UPA do Coronel Antonino, por exemplo”, disse.

Segundo Olarte, o objetivo é implementar o sistema “caseiro” em outras unidades de forma que o sistema possa ser 100% gratuito, afim de substituir o sistema Higya implantado pelo SUS, que no entanto, está ultrapassado.

Em novembro do ano passado a empresa Telemídia, responsável pelo Gisa, chegou a interromper o funcionamento do sistema nas unidades de saúde alegando falta de pagamento. Na época o proprietário da Telemidia, Nain Beydoun afirmou que a empresa não estava recebendo o pagamento há dois anos e alegou não ter outra saída a não ser a interrupção do serviço. O contrato

O consórcio Telemídia e Technology International pretendia usar a experiência em Campo Grande, com um sistema moderno e inteligente de marcação e consultas pelo SUS por telefone, como referência para outras capitais.
O grupo, com aval do Ministério da Saúde, pretendia convidar secretários e prefeitos de outras cidades, para conhecer o programa e copia-los.

Os advogados que representam a empresa foram procurados para se pronunciarem em relação a suspensão do Ministério da Saúde, no entanto, até o fechamento da matéria eles não retornaram às ligações.

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