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Capital

Motoristas prometem 'paralisação surpresa' se reajuste não for resolvido

Nyelder Rodrigues e Anahi Zurutuza | 06/12/2016 22:30

Motoristas do transporte coletivo de Campo Grande prometem paralisar as atividades caso não seja encontrada uma solução para o reajuste salarial de 8,5%, acordado entre a categoria e o consórcio Guaicurus, mas que não foi concedido. O consórcio alega que não foi reajustado o preço da tarifa.

"Não tivemos muito avanço. O prefeito disse que a parte dele já foi feita e agora depende do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Ele disse que já enviou a documentação pedida", comenta o presidente do STTCU (Sindicato dos Trabalhadores Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande), Demétrio Ferreira de Freitas

Ele participou de reunião na prefeitura nesta terça-feira (6) para debater o assunto, já que o aumento da tarifa foi suspenso pelo TCE, que questiona o contrato de concessão com a prefeitura.

"Se a gente for fazer, não vamos comunicar ninguém", explica Demétrio sobre a "paralisação surpresa". Nesta terça, várias linhas não circularam em Campo Grande no início da manhã por causa do protesto realizado, das 4h às 6h30, pelos trabalhadores do transporte coletivo em frente ao portão das viações Cidade Morena e Jaguar.

O consórcio é formado pelas viações Cidade Morena, Jaguar, Campo Grande e São Francisco, sendo as duas primeiras citadas as com maior frota. As empresas alegam os salários dos trabalhadores correspondem a 1/3 do valor das tarifas, e que por isso não é possível conceder aumento salarial sem que haja reajuste na passagem.

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