ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 31º

Capital

MPE investiga não instalação de sistema que otimizaria viagens de ônibus

Alan Diógenes | 04/09/2015 15:45
Segundo o Consórcio Guaicurus, apenas aplicativo com informações de viagens está funcionando. (Foto: Arquivo)
Segundo o Consórcio Guaicurus, apenas aplicativo com informações de viagens está funcionando. (Foto: Arquivo)

O MPE (Ministério Público Estadual) abriu inquérito civil para investigar a não instalação do sistema de informações georreferenciadas aos usuários do transporte coletivo, por parte do Consórcio Guaicurus. A implementação do sistema fazia parte do contrato firmado com a prefeitura de Campo Grande.

O sistema deveria disponibilizar ao usuário, informações de horário das linhas e a duração do itinerário. Os dados poderiam ser consultados em tempo real através de painéis e totens instalados nos terminais de ônibus e através de aplicativos de celular.

Dessa forma, o usuário não perderia tempo nos pontos e terminais a espera do transporte. Isso porque poderia consultar com facilidade os horários das linhas que utiliza e calcular melhor o tempo de sair de casa, sem correr o risco de chegar no local de embarque com muita antecedência ou após o coletivo ter passado.

O benefício já poderia estar sendo usufruído pelos passageiros desde outubro do ano passado, quando encerrou o prazo estabelecido na época da concessão para que o serviço fosse implantando. Segundo denúncia feita ao MPE, ele até agora não saiu do papel.

A assessoria do consórcio informou que o sistema está funcionando através do aplicativo que contém as informações de itinerários, horários e pontos de embarque e desembarque dos transporte público da Capital. O aplicativo foi lançado no dia 25 do mês passado, após a prefeitura e o Consórcio Guaicurus buscarem parceria com a empresa israelense de tecnologias Moovit.

Já os painéis e totens com os dados nos terminais, serão instaladas na segunda fase da implantação do sistema, mas não há prazo definido. Segundo a assessoria, algumas falhas estão sendo corrigidas antes da instalação completa do sistema.

Outro fator para a não instalação é a falta de segurança nos terminais, onde banheiros, lixeiras e paredes são alvos de vandalismo. O consórcio ainda estuda uma forma de evitar que isso aconteça com os dispositivos, quando forem instalados.

Ainda segunda a assessoria, o consórcio ainda foi notificado sobre a ação do MPE, e assim que receberem a notificação, irão prestar todas as informações necessárias. O edital sobre a investigação foi publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial do MPE.

Nos siga no Google Notícias