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Mulheres são maioria no concurso para conselheiros tutelares

Prova objetiva aconteceu nesta manhã, na UFMS; salário dos aprovados pode chegar a até R$ 10,9 mil

Natália Olliver e Antonio Bispo | 06/08/2023 10:49
Candidatas na saída do cincurso público neste domingo (Foto: Henrique Kawaminami)
Candidatas na saída do cincurso público neste domingo (Foto: Henrique Kawaminami)

A presença de mulheres no concurso público para conselheiros tutelares foi expressiva neste domingo (6), em Campo Grande. A primeira fase do exame foi realizada na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e teve duração de 3h. O concurso selecionará tanto profissionais titulares como suplentes, que atuarão no quadriênio 2024/2027.

Essa etapa testa os candidatos em assuntos como ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), Declaração dos Direitos Humanos, Lei Orgânica da Assistência Social, Lei Orgânica da Saúde. Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei Henry Borel - que assegura a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente - , entre outras que regem a profissão.

Alessandra Aparecida Silva, de 38 anos, foi uma das que saíram cedo da sala. A mulher, que atualmente trabalha com adestramento de cães, conta que achou o exame mais fácil do que imaginava. Ao Campo Grande News ela comenta que viu no concurso uma oportunidade de trabalhar com crianças e adolescentes.

Alessandra fez aprova em uma hora e achou o conteúdo mediano (Foto: Henrique Kawaminami)
Alessandra fez aprova em uma hora e achou o conteúdo mediano (Foto: Henrique Kawaminami)

“Eu achei meio termo, não estava totalmente fácil, mas também não estava difícil. Eu vejo como uma forma de estar com crianças e adolescentes, também sou formada em pedagogia, dá pra associar isso e há necessidade de ter conselheiros que trabalhem com essas crianças”.

Márcia Sampaio, de 46, é assistente social também concordo com a Alessandra sobre o grau de dificuldade da prova. “Tava fácil, não estava difícil, caiu mais sobre o ECA. Acho que a gente tem que saber pelo menos o básico pra poder trabalhar. Temos que saber o que fazemos”.

Márcia acha que questões com o ECA foram maioria na prova (Foto: Henrique Kawaminami)
Márcia acha que questões com o ECA foram maioria na prova (Foto: Henrique Kawaminami)

Ela está sem trabalhar, por isso resolveu prestar o concurso. “Eu gosto bastante dessa profissão, vi a oportunidade e resolvi fazer”, disse.

A professora, Juliana Santos, de 28 anos, fez o exame em 1h. Ela já havia prestado um concurso para a área em Nova Andradina, mas decidiu fazer novamente quando se mudou para a Capital. “Foi fácil, 25 questões. Lá estava como suplente, fui chamada, mas já estava aqui. O conselho sempre teve prova. Ela foi bem condizente, tudo o que estava no edital caiu”.

Juliana também fez a prova rápido e achou o conteúdo fácil (Foto: Henrique Kawaminami)
Juliana também fez a prova rápido e achou o conteúdo fácil (Foto: Henrique Kawaminami)

Próximas etapas - Os aprovados passarão ainda por prova prática de informática, avaliação de perfil e entrevista, na disputa pelo cargo que tem salário de R$ 5,9 mil, além de R$ 354 por plantão de 12h, o que pode elevar a remuneração mensal a até R$ 10,9 mil.

A concorrência diminuiu, ficando em 7,4 candidatos por cada uma das 40 vagas, depois que cinco pessoas tiveram a inscrição indeferida. Eram 302 com inscrições deferidas, mas o CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) publicou retificação, excluindo os candidatos da disputa por não atenderem a determinados itens do edital e legislação.

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