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Capital

Nem mesmo liquidações conseguem deixar lojas do comércio cheias depois do Natal

Paula Maciulevicius | 27/12/2011 18:16

Depois da passagem do Papai Noel, movimento “murchou” no comércio da região central de Campo Grande

Movimento fraco nas lojas e ruas da 14 de Julho. Completamente o oposto do Natal. (Foto: João Garrigó)
Movimento fraco nas lojas e ruas da 14 de Julho. Completamente o oposto do Natal. (Foto: João Garrigó)

Nem parece que semana passada foi Natal. Se não fossem as vitrines ainda com o tema, para qualquer consumidor que passa pelo centro da Capital o movimento é quase de final de mês, quando ninguém tem dinheiro.

Se na véspera do Papai Noel passar pelo comércio, comprando todos os presentes, a manicure e panfleteira Graziela de Oliveira, 27 anos, havia distribuído em um só período mais de mil panfletos anunciando promoções em um salão de beleza, hoje, dois dias depois do Natal, nem 200 haviam passado para mão de consumidores.

“Nossa, mas está fraco mesmo. Foi passar o Natal que o comércio murchou”, diz Tuani Costa da Cunha, 17 anos.

As promoções anunciadas nas vitrines e presentes nos baixos preços no interior das lojas parecem não dar conta de motivar os clientes. Em uma loja de roupas em plena 14 de Julho, o consumidor pode tranquilamente circular, pedir diferentes tamanhos e modelos que tudo é atendido de prontidão. A agilidade não é qualidade dos vendedores, é loja com movimento fraco.

“Mesmo com promoção nossas vendas não passam de R$ 5 ou R$ 6 mil por dia. A expectativa era de R$ 14 mil para depois do Natal. Nem movimento de troca tem”, conta a gerente Graziela de Oliveira, 27 anos.

Aproveitando a tranquilidade para ir às compras, a auxiliar administrativa Caroline Araújo Figueiredo, 18 anos, notou de cara como o movimento era quase nulo.

“Uma grande diferença né? Semana passada o pessoal lotou, era impossível de andar e tinha filas gigantescas. Hoje dá para andar, bem diferente né?”, comenta.

As poucas pessoas que ainda assim se acotovelaram pelas ruas foi a surpresa para a vendedora Bernardete Scariot, 40 anos. “Está muito parado, parece até que as lojas estão fechadas. O bom é que as coisas ficam mais baratas”, diz.

 Nem mesmo liquidações conseguem deixar lojas do comércio cheias depois do Natal
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