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Capital

Obras na Tamandaré não "andam" e na saída para Rochedo erosão ameaça pista

Vania Galceran | 29/12/2014 17:31
Avenida Tamandaré ainda é transtorno apra moradores e comerciantes mesmo depois de quase 1 mês de obra. (Foto: Marcelo Calazans)
Avenida Tamandaré ainda é transtorno apra moradores e comerciantes mesmo depois de quase 1 mês de obra. (Foto: Marcelo Calazans)
Na tarde de hoje apenas a sinalização da obra e nenhum trabalhador no local. (Foto: Marcelo Calazans)
Na tarde de hoje apenas a sinalização da obra e nenhum trabalhador no local. (Foto: Marcelo Calazans)

As crateras na região da avenida Tamandaré, abertas pela chuva forte no último dia 26, continuam causando problemas, não só para quem trafega pela região, mas também para o comércio.

Nesta tarde, a prefeitura deveria retomar as obras que estavam paralisadas, mas não havia nenhum funcionário trabalhando.

Apenas a sinalização indicando os reparos e muitos buracos podem ser vistos no local. Em frente ao cemitério Parque das Palmeiras, por exemplo, a obra está parada, só as manilhas para drenagem estão na região.

De acordo com comerciantes e moradores do Bairro São Caetano, os caminhões da empreiteira que faz a obra jogaram terra, passaram rolo compressor e o fim de semana foi de muito pó, a ponto de algumas pessoas terem que pagar funcionários para ficarem jogando água em frente ao comércio e amenizar a situação.

Em frentre a UCDB, a situação é a mesma, ali estão sendo feitas obras de esgoto, abandonadas nesta segunda porque a frente de trabalho da Águas Guariroba para saneamento básico está em outro trecho da via. A erosão que engoliu um veículo na semana do Natal foi aberta justamente em um ponto de galeria de águas pluviais.

Além de não avançar, as obras complicam o trânsito. Depois da universidade, quase em frente a uma loja de materiais de construção, a placa que indica o quebra-molas está no chão. A indicação pode ser vista só para quem desce para o Centro. Quem vai pra sentido bairro, é pego de surpresa e ainda encontra o quebra molas destruído.

"A vista é de muita poeira, desorganização, péssima sinalização e perigo, principalmente para quem dirige à noite", conta o motorista Alciney Souza, de 38 anos que trabalha na região.

Comerciante mostra a sujeira das mesas na hora de receber os clientes. (Foto: Marcelo Calazans)
Comerciante mostra a sujeira das mesas na hora de receber os clientes. (Foto: Marcelo Calazans)
(Asfalto destruído na Avenida Tamandaré. (Foto Marcelo Calazans)
(Asfalto destruído na Avenida Tamandaré. (Foto Marcelo Calazans)

Obras - As obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) são executadas em parceria para que, ao término, a via tenha rede de esgoto, drenagem e asfalto. A avenida Tamandaré têm problemas desde o cruzamento com a Euler de Azevedo, com muitas placas de asfalto soltas.

Quando as obras começaram a reportagem do Campo Grande News conversou com o titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Valtemir Brito, que afirmou que os reparos serão feitos por equipes da empresa Selco, que já atuam no local por conta de obras de drenagem e pavimentação custeadas pelo PAC.

Na noite do dia 24 de dezembro, a maior cratera, localizada após a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), quase “engoliu” um Pálio. Nas proximidades, uma caminhonete e um Uno também caíram em buracos.

 

Placa que indica quebra-molas está no chão na Tamandaré. (Foto: Marcelo Calazans)
Placa que indica quebra-molas está no chão na Tamandaré. (Foto: Marcelo Calazans)
Saída para Rochedo: Sinalização alerta motoristas. (Foto; Marcelo Calazans)
Saída para Rochedo: Sinalização alerta motoristas. (Foto; Marcelo Calazans)

Transtornos - José de Lurdes Carvalho, comerciante de 61 anos, há 4 tem um comércio na avenida. Ele conta que esse ano foi o pior, as obras estão há quase 1 mês , fazendo muita sujeira no local e espantando os clientes fiéis de domingo.

Poeira, mesas sujas e buracos acabaram com a distração da clientela do Seu José , que deixou de ganhar pelo menos R$800 nesse fim de semana, por causa da obra que é uma insegurança constante e a conta de luz paga no último mês foi de quase R$300.

"Na beira da calçada do bar, a terra se acumula e se chover, a terra entra no bar e deixa a situação ainda pior", comenta o comerciante.

Outro ponto - Já em frente ao Tênis Clube de Campo Grande, na saída para Rochedo, a Agetran (Agência de Trânsito) sinalizou o local no último sábado. A pista do lado esquerdo, sentido Detran, tem perigo de erosão, o matagal toma conta da avenida e com a água da chuva cede cada vez mais.

Joaquim Vierira, 55 anos é morador do bairro José Abraão e conta que essa via da acesso ao trabalho, onde ele diariamente circula. "Aqui tem problema faz muito tempo, é perigoso, a sinalização tá aí, mas muita gente não se importa e faz ultrapassagem porque não tem sinalização na via. Está perigoso", comenta.

Hoje nossa equipe tentou falar novamente com o Secretário, mas até o fechamento desta reportagem não tivemos retorno.

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