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Capital

Paralisação de agentes penitenciários é grito de alerta, diz sindicalista

Viviane Oliveira | 21/12/2015 12:20

O Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária do Estado) ameaça greve, caso o governo não atenda as principais reivindicações da categoria. “O concurso público que foi prometido ainda não saiu, compra de equipamentos de segurança não foi realizada, ou seja, a maioria das demandas não foi cumprida”, diz o presidente André Luis Garcia Santiago.

Segundo ele, o prazo da Agepen para atender parte das reivindicações terminou no dia 11 de dezembro. “O governo não trouxe nada de plausível e pediu mais prazo para preparar estudos e assim atender a categoria”, explica.

A paralisação, que começou ontem e vai até o dia 23, é um grito de alerta, conforme o sindicato. “O dia das mães e o mês de dezembro são as piores épocas para os agentes penitenciários. São nesses dias que os detentos tentam fugir, ameaçam e agridem os servidores”, lamenta.

O sindicalista expõe uma preocupação quanto ao aumento da população carcerária que cresce em larga escala no Estado, sendo absurdamente desproporcional com ao número de servidores.

Em Mato Grosso do Sul, são 1.380 servidores para 14.634 detentos. Sendo que, 970 trabalham diretamente com os presos. Segundo Santiago, o conselho nacional de politicas criminais e penitenciários recomenda a média de 1 agente para cada cinco detentos. E atualmente, a proporção é de 60 presos para apenas 1 agente.

Ele cita o exemplo do presídio de segurança máxima de Campo Grande, que é composto por três pavilhões, com uma média de 900 presos por pavilhão para dois agentes.

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