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Capital

Paralisação deixa alunos da rede municipal sem aula nesta terça-feira

Amanda Bogo | 18/04/2016 20:15
Paralisação deixa alunos do sexto ao nono ano sem aulas (Foto: Fernando Antunes)
Paralisação deixa alunos do sexto ao nono ano sem aulas (Foto: Fernando Antunes)
Para Ana Paula, que tem uma filha no sexto ano, paralisação prejudica alunos  (Foto: Fernando Antunes)
Para Ana Paula, que tem uma filha no sexto ano, paralisação prejudica alunos (Foto: Fernando Antunes)

A ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) realiza nesta terça-feira (19) uma paralisação. Alguns professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) aderiram, e quem pode sofrer mais uma vez são os alunos.

Uma funcionária, que não quis ser identificada, afirmou que cerca de 19 professores da escola onde trabalha não darão aula, e todos os alunos do 6º ao 9º ano do período vespertino serão dispensados.

A filha de Ana Paula Mendes é uma das crianças que estão dispensadas das aulas na tarde desta terça-feira. Segundo ela, essa situação atrapalha o aprendizado dos alunos.

“Os professores pensam no bem-estar deles mas não pensam nas crianças. Depois tem todo o trabalho de repor essas aulas no sábado. Deveria ir um professor, um diretor e um membro da comissão de pais e mestres, não todos os professores de uma vez. Isso evitaria o tumulto”, opinou.

A paralisação dos professores ocorre junto com a greve dos servidores administrativos da educação, que já dura 18 dias. Uma funcionária pública que não quis ser identificada ressaltou que essa situação prejudica os alunos que tem mais dificuldade. “Acaba prejudicando no aprendizado daquelas crianças que tem mais dificuldades em aprender”, contou.

O supervisor de vendas Marcelo Simões tem um filho no 6º ano e acredita que além de atrapalhar o aprendizado das crianças, a paralisação também prejudica os pais. “Nós temos a necessidade de trabalhar e alguns pais não tem onde deixar essas crianças. Elas acabam nas ruas causando tumulto quando deveriam estar estudando”, disse.

Paralisação – A manifestação será em frente a sede da prefeitura, e uma marcha sairá as 08 horas da manhã da ACP.

Segundo o presidente do sindicato, Lucílio Souza Nobre, o objetivo dos profissionais com a paralisação é de conseguir uma reunião com o prefeito Alcides Bernal para cobrar o reajuste do piso salarial de 11,36% referente a esse ano e o de 13,01% que deveria ter sido pago em 2015 e não foi acertado.

“Queremos conscientizar a população e conseguir uma agenda com o prefeito, ele tem que cumprir a lei”, ressaltou Lucílio.

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