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Capital

Polícia descobre que morte na praça ocorreu após discussão entre "amigos"

Luana Rodrigues | 31/08/2015 11:24
Vanderlei Souza Castro, 35 anos, confessou o crime. (Foto: Divulgação)
Vanderlei Souza Castro, 35 anos, confessou o crime. (Foto: Divulgação)
A arma do crime também foi apreendida pela polícia. (Foto: Divulgação)
A arma do crime também foi apreendida pela polícia. (Foto: Divulgação)

Em menos de 48 horas, equipes de investigação da Polícia Civil conseguiram descobrir o autor do homicídio de Francisco Assis Bahia Evangelista, 28 anos, morto a tiros na Praça do Papa, em Campo Grande, na última quinta-feira (27). Vanderlei Souza Castro, 35 anos, confessou o crime na sexta-feira(28), depois que investigadores passaram a ouvir testemunhas e procurá-lo.

Conforme o delegado da 7ª Delegacia de Polícia Civil, Paulo Henrique Sá, responsável pelo caso, a polícia chegou ao autor depois que investigadores fizeram a reconstrução das últimas horas de vida da vítima. "Foi constatado que os dois eram amigos e a partir de testemunhas chegamos ao autor", contou.

Segundo o delegado, no dia do crime, Vanderlei e Francisco haviam saído com duas adolescentes de 14 e 16 anos, elas contaram a polícia que no caminho, Vanderlei se envolveu em uma discussão com um desconhecido e teria pego a arma que estava no porta luvas do carro para atirar na pessoa.

Ao ser impedido por Francisco, o autor teria ficado nervoso e passou a discutir com a vítima. Nesse momento, as garotas fugiram. Mas conseguiram ouvir quando Vanderlei atirou no ombro do rapaz. A bala transpassou o corpo e atingiu o pulmão dele. Uma viatura do do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada por alguém que passava pelo local, mas quando chegou ao local Francisco já estava morto.

Francisco foi encontrado durante a madrugada, mas como não carregava nenhum documento, a polícia conseguiu identificá-lo a tarde. A principal suspeita era acerto de contas, pois ele tinha passagens por porte ilegal de arma de fogo e por roubo, em 2006 e 2007, respectivamente. "É importante destacar a rápida identificação do corpo e a investigação de linha do tempo, que resultou na solução do crime", disse o delegado.

Vanderlei foi indiciado por homicidio e a arma do crime apreendida pela polícia.

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